Mon. May 6th, 2024
dance music


A música eletrônica no Brasil teve uma evolução significativa ao longo dos anos, desde os primórdios dos sintetizadores até a atualidade, onde vemos festivais de música eletrônica como o Rock in Rio elevar esse gênero a um patamar de reconhecimento internacional.

A história da música eletrônica no Brasil remonta aos anos 70, quando surgiram os primeiros sintetizadores e equipamentos eletrônicos no país. Nessa época, artistas como Tom Zé e Jorge Mautner começaram a experimentar com instrumentos eletrônicos, criando uma sonoridade completamente nova e futurista para a época.

Foi na década de 80 que a música eletrônica começou a se popularizar no país, principalmente com a chegada dos sintetizadores e equipamentos de produção musical ao alcance de um maior número de pessoas. Nessa época, bandas como Metrópole e Let’s Dance se destacaram, trazendo influências da música disco e do new wave em suas composições eletrônicas.

No início dos anos 90, a cena da música eletrônica começou a se consolidar no Brasil, com a chegada das primeiras raves e festas voltadas para esse gênero musical. Foi nessa época que surgiram os primeiros DJs brasileiros, como DJ Marky, DJ Patife e DJ Markinhos Meskita, que começaram a se destacar tanto no cenário nacional quanto internacional.

Nessa mesma época, surgiram também os primeiros clubes voltados para a música eletrônica, como o D-Edge em São Paulo e o Club A em Belo Horizonte. Esses espaços foram fundamentais para a formação de uma cena eletrônica no país, oferecendo uma plataforma para os DJs e produtores brasileiros mostrarem seu trabalho.

A partir dos anos 2000, a música eletrônica passou por uma grande transformação no Brasil, com o surgimento de novos estilos e gêneros musicais. O techno, o trance, o house e o drum and bass se tornaram cada vez mais populares, com festivais como o Skol Beats e o Universo Paralello atraindo milhares de pessoas todos os anos.

Além disso, surgiram também grandes festivais de música eletrônica no país, como o Tomorrowland Brasil e o Ultra Brasil, que trouxeram os maiores nomes da música eletrônica mundial para se apresentarem no país. Esses eventos contribuíram para colocar o Brasil no mapa dos destinos imperdíveis para os amantes da música eletrônica.

Outro fator importante para a evolução da música eletrônica no Brasil foi a popularização dos equipamentos de produção musical, como os softwares de produção e os controladores MIDI. Com um custo muito mais acessível, músicos e produtores independentes puderam criar suas próprias faixas e divulgar seu trabalho através das redes sociais e plataformas de streaming.

Hoje em dia, a música eletrônica no Brasil está mais forte do que nunca, com uma cena cada vez mais diversificada e com uma produção musical de alta qualidade. Além dos festivais e clubes, surgiram também os chamados “selos” e coletivos, que são grupos de artistas que se unem para promover eventos e divulgar sua música de forma independente.

No entanto, apesar de todo o reconhecimento e sucesso que a música eletrônica brasileira tem alcançado, é importante ressaltar que ainda existem desafios a serem enfrentados. Muitos artistas e produtores ainda encontram dificuldades para se destacarem no mercado nacional e internacional, seja por falta de investimento, infraestrutura adequada ou apoio institucional.

A música eletrônica no Brasil evoluiu muito ao longo dos anos e conquistou seu espaço no cenário musical nacional e internacional. Com uma cena cada vez mais rica, diversificada e inovadora, o país se consolida como um dos principais protagonistas da música eletrônica no mundo. É preciso continuar apoiando e valorizando os talentos brasileiros nesse gênero musical, para que a evolução da música eletrônica no Brasil seja cada vez mais promissora.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.