Mon. May 6th, 2024


Os desafios do desenvolvimento do futebol de base em Portugal

Portugal é um país conhecido por sua paixão pelo futebol. Desde a vitória da Seleção Portuguesa na Eurocopa de 2016, o interesse pelo futebol tem aumentado em todo o país. Mas para alcançar o sucesso em nível internacional, é preciso começar com a base. O desenvolvimento do futebol de base em Portugal tem sido um assunto preocupante nos últimos anos, com muitos acreditando que há uma falta de investimento e planejamento em todo o setor, levando a um declínio na qualidade e números de jogadores que são desenvolvidos no país.

Um dos maiores desafios na base do futebol em Portugal é a falta de investimento. O futebol de base é extremamente importante para o sucesso da seleção nacional em torneios internacionais; no entanto, muitos clubes não têm os recursos para investir em infraestrutura e treinamento de qualidade para jovens jogadores. Isso dificulta a criação de uma cultura de desenvolvimento de jogadores em nível nacional.

Além disso, a falta de investimento em alguns clubes de futebol significa que eles são incapazes de oferecer aos jogadores a chance de se desenvolver adequadamente. Isso pode levar à deserção de jogadores que procuram clubes com maiores oportunidades de desenvolvimento e acabam prejudicando a qualidade de futebol em todo o país.

Outro desafio importante é a falta de cooperação entre os clubes em todas as categorias. Muitos clubes no país disputam os melhores jovens e acessam as mesmas fontes de recrutamento. Em vez de trabalhar juntos para desenvolver jogadores em nível nacional, muitos clubes lutam para manter as suas próprias identidades. Isso significa que muitos jogadores não recebem uma educação completa em diferentes sistemas e acabam sendo desenvolvidos apenas em um esquema tático restrito.

Isso tem sido evidente na Seleção Portuguesa ao longo dos anos, com a equipe tendo um número excessivo de jogadores bloqueados em uma posição, sem flexibilidade para adaptar seu jogo às necessidades do treinador. Isso foi evidente na Copa do Mundo de 2014, quando Portugal teve um desempenho decepcionante, e também na Eurocopa de 2021, quando uma seleção envelhecida não conseguiu avançar da fase de grupos.

A falta de cooperação entre os clubes também pode levar a uma escassez de exposição internacional para jogadores portugueses. Os clubes internacionais procuram investir em jogadores que já têm habilidades em áreas diferentes e que foram desenvolvidos em diferentes conjuntos de habilidades. A falta de cooperação entre clubes em Portugal torna difícil para jogadores portugueses alcançarem esse padrão e, portanto, torna mais difícil para eles entrarem em clubes internacionais.

Outro desafio no desenvolvimento do futebol de base em Portugal é o desequilíbrio no sistema de desenvolvimento do jogo. Há uma tendência de muitos clubes focarem apenas nos jovens jogadores com grande potencial e em áreas urbanas ricas. Isso significa que jovens jogadores em áreas rurais, ou aqueles sem tantas oportunidades econômicas, perdem a chance de desenvolver suas habilidades e crescer no jogo.

Além disso, muitos clubes dedicam mais atenção a certas categorias de jovens jogadores. Por exemplo, alguns clubes preferem trabalhar com atacantes e meio-campistas, negligenciando os defensores e goleiros. Isso leva a um desequilíbrio no desenvolvimento do jogo e, finalmente, pode prejudicar a qualidade geral do futebol português.

Os desafios do desenvolvimento do futebol de base em Portugal são complexos e multifacetados. Embora haja muito trabalho a ser feito para melhorar o desenvolvimento do jogo em Portugal, há claramente uma necessidade de mais investimento, cooperação entre clubes, exposição internacional para jogadores jovens e equilíbrio no sistema de desenvolvimento de jogos. Resolver esses problemas é essencial para garantir a qualidade e a competitividade do futebol português, tanto em nível nacional quanto internacional.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.