Sat. May 18th, 2024
music


O impacto da música africana na cultura brasileira é imenso e pode ser visto em diversos aspectos da sociedade brasileira. A música africana chegou ao Brasil através do processo de escravização dos povos africanos, que foram trazidos ao país durante os séculos XVI e XIX. Esses povos trouxeram consigo suas culturas, tradições e, é claro, sua música.

A música africana é uma das mais diversas e ricas do mundo, e isso se reflete na variedade de ritmos e estilos que podemos encontrar na música brasileira hoje. Desde o samba e a bossa nova até o funk e o hip hop, a música africana está presente nas nossas festas, nas nossas celebrações e até mesmo no nosso dia a dia.

Um dos ritmos mais influentes da música africana na cultura brasileira é o samba. O samba é um estilo musical que nasceu no Brasil, mas que tem suas raízes nas tradições musicais dos povos africanos. O samba é um convite à dança e à celebração, e suas batidas contagiantes conquistaram o coração dos brasileiros desde o seu surgimento, no final do século XIX.

O samba evoluiu ao longo do tempo e hoje é um dos ritmos mais populares do país. O Carnaval é a época do ano em que o samba toma conta das ruas do Brasil, com escolas de samba desfilando em todas as cidades do país. A música é a alma do Carnaval, e o samba é o ritmo que move os foliões durante as festividades.

Além do samba, a cultura africana também influenciou outros estilos musicais no Brasil, como a bossa nova, o funk e o hip hop. A bossa nova, por exemplo, é um estilo musical que mistura samba e jazz, e que ganhou fama mundial na década de 1960. A bossa nova modificou a música brasileira e influenciou artistas de todo o mundo, como João Gilberto e Tom Jobim.

O funk, por sua vez, é um estilo musical que mistura elementos do samba, hip hop e eletrônica, e que ganhou popularidade no Brasil nos anos 70 e 80. O funk é um estilo musical que fala sobre a realidade das periferias brasileiras, e que se tornou um fenômeno cultural no país, especialmente na região sudeste.

O hip hop também está presente na música brasileira, e é um estilo que mistura rap, funk e samba. O hip hop chegou ao Brasil nos anos 80 e se tornou uma forma de expressão dos jovens das periferias urbanas. O hip hop é um estilo musical que fala sobre as dificuldades da vida nas cidades brasileiras e sobre a luta por igualdade social e justiça.

Além da música, a cultura africana também influenciou outros aspectos da cultura brasileira, como a culinária, a dança e as artes plásticas. A culinária brasileira é um reflexo da diversidade cultural do país, e muitos pratos típicos brasileiros têm influência africana, como o acarajé e o vatapá.

A dança é outra área em que a cultura africana tem grande influência na cultura brasileira. A capoeira, por exemplo, é uma arte marcial afro-brasileira que mistura dança, música e luta. A capoeira teve origem nos quilombos, comunidades formadas por escravos fugitivos, e é uma forma de resistência contra a opressão e a escravidão.

As artes plásticas também têm influência da cultura africana, especialmente na escultura e na arte popular. As esculturas africanas são uma das mais importantes expressões culturais do continente, e são apreciadas em todo o mundo por sua beleza e complexidade. No Brasil, podemos encontrar a influência dessas esculturas nas obras de artistas populares, como o cearense Mestre Vitalino.

Em resumo, o impacto da música africana na cultura brasileira é imenso e pode ser visto em diversos aspectos da nossa sociedade. Não só a música, mas também a culinária, a dança e as artes plásticas foram influenciadas pela rica e diversa cultura africana. A música africana é um patrimônio cultural que deve ser valorizado e apreciado, pois faz parte da nossa história e é uma das nossas maiores riquezas culturais.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.