Sun. May 12th, 2024


Nos últimos anos, temos visto um crescimento exponencial na utilização da inteligência artificial (IA) em diversas áreas, desde a medicina até a agricultura. Mas uma área em que a IA tem mostrado um grande potencial é a indústria da música.

Nos últimos anos, temos visto um aumento no número de artistas que estão recorrendo a tecnologias de IA para produzir sua música. Os algoritmos de IA podem ajudar a criar novos sons e padrões de ritmo que antes eram impossíveis. Eles podem até mesmo ajudar a criar novas harmonias e melodias que os seres humanos nunca teriam pensado em criar sozinhos.

Além disso, a IA também tem sido usada para fazer recomendações personalizadas de música para os ouvintes. Utilizando informações de streaming e histórico de reprodução, os algoritmos podem prever com precisão quais músicas e artistas os usuários vão gostar, e fazer recomendações com base nesses dados.

Não é apenas a produção e recomendação de música que estão sendo afetadas pela IA. A tecnologia também está mudando a forma como as músicas são distribuídas e comercializadas. A IA pode ajudar a identificar artistas em potencial que podem ter passado despercebidos, e prever quais músicas serão mais populares com antecedência.

Mas como a IA está mudando especificamente a música como a conhecemos?

Uma das maneiras mais notáveis é através da criação de músicas totalmente geradas por máquinas. Por exemplo, a empresa OpenAI criou uma música inteiramente gerada por IA em 2019 chamada “Dadabots – Stream-Generated Metal”. A música foi gerada por uma rede neural que aprendeu a produzir música a partir de uma vasta biblioteca de metal disponível no YouTube.

Embora a música possa parecer um pouco confusa para nossos ouvidos humanos, é inegável que a tecnologia está evoluindo rapidamente e em breve poderemos ter músicas geradas completamente por IA que soam tão boas quanto as feitas pelos seres humanos.

Outra maneira pela qual a IA está mudando a música é através da utilização de técnicas de inteligência artificial em instrumentos musicais. Por exemplo, o AIVA (Artificial Intelligence Virtual Artist) é um software de criação musical que usa uma IA para gerar partituras musicais em uma variedade de estilos diferentes.

A AIVA usa uma rede neural para analisar e aprender a partir de um grande número de partições existentes. Com base nesses dados, o programa cria novas partituras a partir do zero. A tecnologia pode ajudar com a criação de trilhas sonoras para filmes e videogames.

No entanto, muitos músicos se perguntam se a IA está substituindo os seres humanos no processo de criação de música. A quem pertence a autoria da música gerada por computador? Será que as máquinas vão substituir os músicos?

Embora a IA tenha certamente reduzido o tempo necessário para criar música, a maioria dos músicos ainda concorda que a criatividade e a inspiração necessárias para criar músicas memoráveis ​​ainda são exclusivas dos seres humanos.

Além disso, a música é uma forma de arte que está profundamente enraizada em experiências humanas. A beleza da música reside, em grande parte, na capacidade dos músicos de transformar emoções complexas em ritmos, melodias e harmonias.

Por essa razão, muitos músicos ainda preferem trabalhar com outras pessoas para compor e produzir música. Eles usam a IA como uma ferramenta criativa e de produtividade, em vez de uma substituição para si mesmos.

Tenha em mente também que a cultura da música é muito forte e a maioria dos consumidores de música, além de ouvir música, querem participar de experiências que envolvem o músico. Isso indica que a presença humana não é apenas uma parte importante na criação de música, mas também é fundamental para o sucesso e a longevidade de um artista.

Em resumo, a IA está mudando a música como a conhecemos, principalmente na maneira como a música é produzida e comercializada. A tecnologia pode ajudar a criar novos sons e padrões rítmicos, recomendar músicas personalizadas para os usuários e identificar novos artistas em potencial. No entanto, a criatividade e a inspiração necessárias para criar músicas memoráveis ​​ainda são características exclusivas dos seres humanos e ainda não pode ser substituída.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.