Sun. May 19th, 2024


A inteligência artificial (IA) está mudando rapidamente o cenário da indústria da música. Desde a criação da música até a distribuição, a IA está revolucionando cada aspecto da indústria da música.

Na criação de música, a IA permite que os artistas explorem novas possibilidades em termos de som e música. O primeiro exemplo de IA na criação de música foi em 2016, quando o DJ e produtor de música holandês, Armin van Buuren, usou a AI para criar o seu último single, “Spring”. Ele usou a tecnologia IBM Watson para analisar as emoções e sentimentos de cada uma de suas faixas anteriormente lançadas e, em seguida, criar uma nova trilha sonora baseada nesses dados.

Outro exemplo de como a IA está sendo usada para criar música é a colaboração entre o compositor Françoi Pachet e o programa de aprendizado automático, Flow Machines, da Sony. Juntos, eles criaram uma máquina que pode compor músicas em praticamente qualquer gênero, com apenas algumas informações de entrada. A máquina foi treinada com base em mais de 13.000 músicas populares, tornando-se capaz de criar composições que soam humanas e inovadoras ao mesmo tempo.

Além disso, a IA está melhorando drasticamente a qualidade da produção musical. O uso de algoritmos permite a edição automática das faixas, como ajuste automático do tom ou da dinâmica da voz do cantor, permitindo um som mais limpo e consistente. O programa LANDR é um exemplo de como a IA está sendo usada para fornecer aos músicos profissionais uma alternativa acessível à masterização.

A IA também pode ser usada para prever tendências e fazer previsões de sucesso para novas produções musicais. A empresa canadense, Musiio, usa IA para identificar faixas que podem ter sucesso nas paradas de sucesso, examinando letras, melodias, estrutura e outros aspectos. Os dados compilados são então usados para identificar faixas que possam ser um sucesso futuro.

Em termos de distribuição de música, a IA permite que as empresas personalizem sua experiência de cliente, oferecendo aos usuários sugestões de música com base em seus gostos. Spotify, por exemplo, usa algoritmos para criar playlists personalizadas para todos os usuários, além de criar uma série de playlists personalizadas que combinam artistas que o ouvinte particularmente gosta. Os algoritmos também têm a capacidade de prever a demanda por serviços de streaming de música, o que ajuda a indústria da música a se adaptar e a evoluir de acordo com as mudanças no mercado.

Finalmente, a IA está permitindo a criação de novas formas de interação com a música. A empresa americana, Amper Music, é um exemplo de como a IA está sendo usada para permitir que artistas criem música com facilidade e rapidez. A plataforma tem uma interface intuitiva e fácil de usar que permite que o usuário crie música com apenas algumas informações de entrada, como gênero, tom e duração.

Em conclusão, a IA está revolucionando a indústria da música, desde a criação da música à sua distribuição. Graças à IA, a música está se tornando mais acessível, tornando possível que os artistas criem música de qualidade, personalizem a experiência do usuário e prevejam tendências futuras. A IA está abrindo novas portas e oferecendo a chance de avançar enormemente em muitos aspectos da indústria da música.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.