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drama


As origens do teatro de drama em Portugal remontam à idade média, com o surgimento das primeiras representações teatrais que se têm conhecimento. No entanto, foi no século XVI que o teatro de drama começou a ganhar mais relevância e a marcar presença de forma mais consistente na cultura portuguesa.

No período medieval, as representações teatrais tinham um caráter religioso, sendo realizadas em igrejas e mosteiros e estavam relacionadas com festividades religiosas, como a Páscoa e o Natal. Eram peças que retratavam passagens da Bíblia e que tinham como objetivo transmitir mensagens de caráter moral e religioso para os fiéis.

Com o passar do tempo, e com o desenvolvimento das artes cénicas em Portugal, o teatro de drama começou a ganhar uma abordagem mais profana e a abordar temas mais diversificados para além do religioso. Uma das primeiras manifestações do teatro drama em Portugal foi o auto, uma forma de representação teatral que misturava elementos religiosos e profanos e que retratava as aventuras de personagens populares. Este tipo de representação teatral foi muito popular durante o período renascentista em Portugal e marcou uma transição entre o teatro religioso medieval e o teatro profano que viria a predominar mais tarde.

No século XVI, com a influência da Commedia dell’arte italiana, o teatro dramático português começou a ganhar mais complexidade e a desenvolver personagens mais elaboradas e tramas mais elaboradas. Foi nesta época que começaram a surgir os primeiros dramaturgos portugueses, como Gil Vicente, considerado o pai do teatro português, que escreveu peças de teatro com forte crítica social e política, como “Auto da Barca do Inferno” e “Farsa de Inês Pereira”.

No período barroco, o teatro de drama em Portugal atingiu o seu auge, com a construção de teatros e a produção de peças de teatro de grande qualidade. Nesta época, destacam-se dramaturgos como António José da Silva, conhecido como o “judeu”, e o Conde de Sabugosa, que escreveram peças que ainda hoje são representadas e estudadas nas escolas de teatro em Portugal.

No século XIX, com o desenvolvimento da literatura e do teatro em Portugal, o teatro de drama ganhou uma abordagem mais realista e começou a explorar temas como a vida quotidiana, a política e as contradições sociais. Surgiram dramaturgos como Almeida Garrett, que escreveu peças de teatro como “Frei Luís de Sousa” e “Viagens na Minha Terra”, que ainda hoje são consideradas obras-primas do teatro português.

No século XX, com o avanço da tecnologia e a globalização, o teatro de drama em Portugal continuou a evoluir e a adaptar-se aos novos tempos, mantendo-se relevante e vibrante na cultura portuguesa. Surgiram novos dramaturgos e encenadores que continuaram a enriquecer o panorama teatral em Portugal, como Raul Brandão, Fernando Pessoa, Gil Vicente e tantos outros.

Hoje em dia, o teatro de drama em Portugal continua a ser uma forma de expressão artística muito importante e a marcar presença na vida cultural do país. Com a realização de festivais de teatro, a produção de peças originais e a formação de novos talentos, o teatro de drama em Portugal mantém-se como uma das formas de arte mais vibrantes e emocionantes da cultura portuguesa.

Em resumo, as origens do teatro de drama em Portugal remontam à idade média, mas foi no século XVI que começou a ganhar mais ênfase e relevância. Ao longo dos séculos, o teatro de drama em Portugal evoluiu e adaptou-se aos tempos, mantendo-se como uma forma de expressão artística vibrante e relevante na cultura portuguesa. Com dramaturgos e encenadores de renome e a produção de peças de teatro de grande qualidade, o teatro de drama em Portugal continua a marcar presença na vida cultural do país e a cativar o público com a sua riqueza e diversidade.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.