Fri. May 17th, 2024
hockey


A rivalidade entre Brasil e Argentina é uma das mais antigas e intensas do mundo do esporte, e no hóquei sobre patins não poderia ser diferente. As duas seleções se enfrentam há décadas em competições sul-americanas e mundiais, protagonizando grandes jogos e disputas acirradas.

O hóquei sobre patins foi introduzido no Brasil na década de 1940, mas foi na década seguinte que o esporte começou a se popularizar no país. Na Argentina, a história é um pouco diferente: o hóquei sobre patins é um esporte tradicional e muito praticado no país desde os anos 1930.

A rivalidade entre Brasil e Argentina começou a ser construída nos anos 50, quando as duas seleções se enfrentaram pela primeira vez em uma partida internacional. Na época, o Brasil ainda era um novato no esporte e perdeu por 15 a 0 para os argentinos. A partir daí, as duas seleções começaram a se enfrentar regularmente em competições regionais e internacionais, consolidando uma forte rivalidade.

Nos anos 60 e 70, o Brasil começou a se destacar no hóquei sobre patins e a rivalidade com a Argentina se acentuou ainda mais. A seleção brasileira conquistou dois títulos pan-americanos e uma medalha de bronze em mundiais, enquanto os argentinos também colecionaram bons resultados. No entanto, foi nos anos 80 que a rivalidade atingiu o seu auge.

Em 1982, as duas seleções se enfrentaram nas semifinais do mundial de hóquei sobre patins, em Barcelona, na Espanha. O Brasil venceu por 4 a 2 e avançou para a final, onde acabou conquistando o título. A derrota para os brasileiros foi um duro golpe para a Argentina, que vinha de duas conquistas seguidas do mundial.

Nos anos seguintes, Brasil e Argentina se enfrentaram diversas vezes em competições regionais e internacionais, protagonizando jogos emocionantes e disputas acirradas. Destaques como Miguel Seoane e Fabián Demaría, da Argentina, e Cláudio Rocha e Fester, do Brasil, marcaram época no hóquei sobre patins e fizeram parte dessa rivalidade histórica.

Um dos jogos mais memoráveis entre Brasil e Argentina foi a final do torneio de hóquei sobre patins dos Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991. A partida terminou empatada em 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, mas os argentinos acabaram levando a melhor na disputa de pênaltis. Foi um jogo emocionante e uma grande prova da rivalidade entre as duas seleções.

Na década de 90, a rivalidade entre Brasil e Argentina no hóquei sobre patins começou a diminuir um pouco, com a ascensão de outras seleções sul-americanas no cenário internacional. A Argentina passou a dividir as atenções com Espanha, Portugal e Itália, enquanto o Brasil enfrentava dificuldades para se manter no topo do esporte. No entanto, a rivalidade nunca deixou de existir e sempre promoveu jogos emocionantes e disputas acirradas.

Atualmente, Brasil e Argentina continuam a ser as duas principais potências do hóquei sobre patins na América do Sul e se enfrentam regularmente em competições continentais, como o Pan-Americano e o Sul-Americano. A rivalidade entre as duas seleções é uma das mais antigas e intensas da história do esporte e promete continuar por muitos anos.

Em resumo, a rivalidade entre Brasil e Argentina no hóquei sobre patins é uma das mais antigas e intensas do mundo do esporte. As duas seleções se enfrentam há décadas em competições regionais e internacionais, protagonizando jogos emocionantes e disputas acirradas. A rivalidade teve seu auge nos anos 80, quando Brasil e Argentina se enfrentaram na semifinal do mundial de Barcelona, mas jamais deixou de existir. Atualmente, as duas seleções continuam a ser as principais potências do hóquei sobre patins na América do Sul e prometem continuar protagonizando grandes jogos e duelos históricos.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.