Fri. May 3rd, 2024


A música de dança sempre teve uma relação muito próxima com a cultura de clubes em Portugal. Desde os anos 70, quando surgiram as primeiras discotecas no país, a música eletrônica passou a ser um elemento central nas noites de diversão dos portugueses. Com o passar dos anos, o cenário clubbing no país foi se desenvolvendo e se profissionalizando, acompanhando as tendências internacionais e se tornando um dos mais vibrantes e diversificados da Europa.

A relação entre a música de dança e a cultura de clubes em Portugal é uma história de sucesso e evolução. Nos anos 80, surgiram os primeiros DJs portugueses que começaram a ganhar destaque internacional, como DJ Vibe, Rui da Silva e Carlos Manaca. Eles foram fundamentais para o desenvolvimento da cena eletrônica no país e para a consolidação de Portugal como um destino importante no circuito mundial de clubes.

Na década de 90, com a chegada da música house e techno, a cena clubbing em Portugal alcançou um novo patamar de excelência. Clubes como Lux Frágil, Kadoc, Kremlin e Vogue foram palcos de grandes festas e eventos que atraíam DJs e produtores de renome mundial. A música eletrônica se tornou parte integrante da cultura noturna em cidades como Lisboa, Porto, Albufeira e Faro, onde os clubes lotavam todas as noites com amantes da música de dança.

A música de dança em Portugal também teve um impacto significativo na cultura do país. Festivais como o Boom Festival, Neopop, Lisb-on e OutJazz trouxeram a música eletrônica para o mainstream e ajudaram a difundir o gosto pela música de dança entre os portugueses. Além disso, a cultura de clubes em Portugal foi responsável por lançar carreiras de artistas nacionais e internacionais, como Buraka Som Sistema, Amália Rodrigues e Os Azeitonas, que encontraram nas pistas de dança o palco ideal para mostrar seu talento.

A música de dança e a cultura de clubes em Portugal também tiveram um impacto positivo na economia do país. O turismo noturno se tornou uma importante fonte de receitas para muitas cidades, com milhares de estrangeiros viajando para Portugal para participar de festas e eventos em clubes famosos. Além disso, o setor da música de dança gerou muitos empregos diretos e indiretos, incluindo DJs, produtores, promotores, seguranças, bar staff e pessoal de limpeza.

No entanto, a relação entre a música de dança e a cultura de clubes em Portugal também teve seus desafios. A crise econômica que atingiu o país na última década teve um impacto negativo sobre a cena clubbing, com muitos clubes fechando as portas devido à falta de investimentos e apoios governamentais. Além disso, a concorrência de festivais de música em outras partes da Europa e a popularização do streaming de música online também foram desafios para a indústria da música de dança em Portugal.

Apesar dos desafios, a música de dança e a cultura de clubes em Portugal continuam a prosperar e a se reinventar. Novos clubes e festas surgem a cada ano, trazendo novas sonoridades e tendências para os amantes da música eletrônica. A cena clubbing em Portugal é hoje uma das mais vibrantes e diversificadas da Europa, com uma mistura única de tradição e modernidade que atrai milhares de pessoas todas as noites.

Em resumo, a relação entre a música de dança e a cultura de clubes em Portugal é uma história de sucesso e evolução, que ajudou a colocar o país no mapa mundial da música eletrônica. Com uma rica história, uma cena clubbing vibrante e um impacto positivo na economia do país, a música de dança e a cultura de clubes em Portugal continuam a ser uma fonte de orgulho para os portugueses e um exemplo de excelência para o mundo.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.