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A música eletrônica é um gênero musical que teve suas origens nas décadas de 60 e 70, sendo caracterizada pelo uso de sintetizadores, sequenciadores e outros equipamentos eletrônicos para criar sons e estruturas sonoras. No Brasil, a música eletrônica teve um início tardio em relação a outros países, mas desde o seu surgimento, tem se desenvolvido e ganhado um espaço muito grande no cenário musical nacional.

As origens da música eletrônica

A música eletrônica teve seu início na década de 60, com artistas como Morton Subotnick, Karlheinz Stockhausen e Pierre Schaeffer, que utilizavam equipamentos eletrônicos em suas composições. Na década seguinte, artistas como Kraftwerk e Tangerine Dream consolidaram o gênero, levando-o a um público cada vez maior.

A partir dos anos 80, a música eletrônica se tornou ainda mais popular, principalmente com o surgimento da House Music em Chicago e da Acid House em Londres. A partir daí, o gênero se dividiria em múltiplos subgêneros, como o Techno, Trance, Electro, Dubstep, entre outros.

Na década de 90, a música eletrônica se tornou cada vez mais presente nas pistas de dança brasileiras, principalmente através de festas e raves. Com o passar dos anos, artistas brasileiros foram se apropriando do gênero, criando uma cena eletrônica cada vez mais forte e diversificada no país.

O desenvolvimento da música eletrônica no Brasil

A música eletrônica no Brasil teve um início tímido, com eventos isolados em São Paulo e Rio de Janeiro a partir dos anos 80. Foi apenas na década de 90 que o gênero começou a ganhar mais espaço, principalmente com a realização das primeiras raves.

Um dos primeiros eventos a marcar a cena eletrônica brasileira foi a primeira Acid House Party, realizada em São Paulo em 1988. A partir daí, uma série de festas e raves começaram a surgir em todo o país, como a primeira Trance Energy, realizada em 1992 em Brasília e o Eclipse Festival, que se tornou um ícone da cena eletrônica brasileira nos anos 90.

Além das festas e raves, outros eventos também contribuíram para o desenvolvimento da cena eletrônica no Brasil, como a fundação da 89 FM em São Paulo, que se tornaria uma referência na divulgação da música eletrônica no país.

Com o passar dos anos, a música eletrônica se tornaria cada vez mais presente na cultura brasileira, inspirando artistas e movimentos culturais diversos. Na música popular brasileira, por exemplo, artistas como DJ Marlboro, DJ Patife, DJ Marky e Alok são alguns dos nomes mais conhecidos da música eletrônica.

O impacto da música eletrônica na cultura brasileira

A música eletrônica é um dos gêneros mais populares e influentes da cultura brasileira contemporânea, tendo um impacto significativo em diversos aspectos da sociedade e da cultura.

Na música popular, a música eletrônica tem influenciado diversos artistas, principalmente no cenário do funk carioca e do sertanejo, onde o uso de samplers e loops eletrônicos se tornou muito comum.

Além disso, a música eletrônica também tem influenciado a moda, a arte, o cinema e outros setores da cultura, com a estética das raves e dos festivais inspirando designers, artistas plásticos e cineastas.

Por fim, a música eletrônica também tem um papel importante na construção de uma cultura de resistência e luta pelos direitos sociais. Festas e raves são frequentemente utilizados como espaços de militância política e manifestação cultural, dando voz a grupos marginalizados e promovendo uma cultura de diversidade e inclusão.

Conclusão

Em resumo, a música eletrônica é um gênero musical que teve origem nas décadas de 60 e 70, e que desde então tem se desenvolvido e adquirido um enorme espaço na cultura musical brasileira. Com o passar dos anos, a música eletrônica se tornou cada vez mais presente na sociedade brasileira, influenciando a música popular, a moda, a arte e a cultura de uma forma geral. Além disso, a música eletrônica também tem um papel importante na promoção de uma cultura de resistência e luta pelos direitos sociais, consolidando-se como uma força vital da cultura brasileira.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.