Mon. May 20th, 2024


A cena da música eletrônica no Brasil tem uma trajetória rica e diversificada, que se desenvolveu ao longo das últimas décadas. A evolução desse gênero musical no país foi marcada por uma série de acontecimentos e tendências que moldaram a forma como a música eletrônica é produzida, consumida e apreciada pelos brasileiros.

Os primórdios da música eletrônica no Brasil remontam à década de 1970, quando artistas como Rita Lee e Raul Seixas incorporaram elementos eletrônicos em suas músicas. No entanto, foi na década de 1990 que a música eletrônica ganhou popularidade no país, impulsionada pela disseminação de festivais e eventos dedicados ao gênero, como o Skol Beats e o XXXPerience.

Nesse período, surgiram também os primeiros DJs e produtores brasileiros que se destacaram internacionalmente, como DJ Marky, Gui Boratto e Renato Cohen. Esses artistas contribuíram para difundir a música eletrônica brasileira pelo mundo, levando o nome do país para as pistas de dança de clubs e festivais de renome.

A partir dos anos 2000, a música eletrônica no Brasil passou por um período de crescimento e diversificação, com a popularização de subgêneros como o techno, house, trance e drum and bass. Novos talentos surgiram nesse cenário, como Vintage Culture, Alok, Bhaskar e Cat Dealers, que conquistaram milhões de fãs ao redor do mundo e colocaram o país no mapa da música eletrônica global.

Além disso, festivais como o Rock in Rio e o Lollapalooza passaram a incluir palcos dedicados à música eletrônica em suas programações, proporcionando aos fãs brasileiros a oportunidade de assistir a apresentações de alguns dos maiores nomes do gênero. A cena eletrônica nacional também se beneficiou do surgimento de clubs e festas underground, que promovem uma abordagem mais experimental e alternativa da música eletrônica.

Atualmente, a música eletrônica no Brasil vive um momento de efervescência e criatividade, com uma cena vibrante e diversificada que abrange desde o techno industrial até o funk carioca. A presença de artistas internacionais em festivais como o Tomorrowland Brasil e o Ultra Brasil também contribui para fortalecer a reputação do país como um dos destinos mais importantes da música eletrônica.

No entanto, a cena da música eletrônica no Brasil não está isenta de desafios e polêmicas. Questões como a falta de infraestrutura adequada para festivais e eventos, a violência em festas clandestinas e a valorização excessiva de artistas estrangeiros em detrimento dos talentos locais são desafios que a cena eletrônica brasileira precisa enfrentar e superar.

Em resumo, a evolução da música eletrônica em terras brasileiras reflete não apenas a criatividade e o talento dos artistas locais, mas também o comprometimento e a paixão dos fãs que fazem da cena eletrônica no Brasil uma das mais vibrantes e promissoras do mundo.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.