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Crescendo em Anshan, Liaoning, China, fui criado em uma família que tinha conhecimento limitado das artes. A ideia de dançar me foi apresentada pela primeira vez quando meus pais compareceram a uma reunião do ensino médio e descobriram que seu colega havia aberto um estúdio de dança. Aquele colega ofereceu aulas de dança gratuitas para meus pais e a partir daí minha jornada começou.
Aos 10 anos, peguei um trem para Pequim com meus pais para fazer um teste para a Academia de Dança de Pequim. Após a audição, havia duas opções: dança tradicional chinesa e balé clássico. Conversei com meus pais e escolhi o programa de balé clássico. Bem, o balé realmente me escolheu.
Eu sabia pouco sobre balé clássico e não fazia ideia de onde essa jornada me levaria. Passei os sete anos seguintes na Academia de Dança de Pequim e logo percebi o quão poderosa e expressiva é essa forma de arte. Quando vi o San Francisco Ballet se apresentar, soube que era a companhia onde eu queria estar. A criatividade, a arte e a diversidade me inspiraram a arriscar e tentar a empresa.
Estar no San Francisco Ballet por mais de 10 anos me mostrou que o balé clássico não é apenas uma atividade física; é uma linguagem, uma forma de expressão, e conecta as pessoas. Ser o primeiro dançarino principal asiático na história da companhia me permitiu trazer minha cultura para o meu trabalho.
Dançar me permite mostrar meu verdadeiro eu e contar histórias no palco. Tive a oportunidade de trabalhar com William Forsythe, Yuri Possokhov e Dwight Rhoden, entre outros, que não apenas transmitiram seus conhecimentos, mas também me deram a chance de me expressar de novas maneiras. Papéis de dança como Basilio em Don Quixote e Siegfried em Lago de cisnes permita-me explorar outros lados da minha personalidade.
É um desafio, mas sempre me traz sentimentos novos, frescos e nunca sentidos cada vez que danço um novo papel.
Por isso escolhi essa carreira. Continua me inspirando todos os dias.
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