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Esse é o lugar de onde Rahim, o personagem-título em última análise irônico, corre quando o filme começa. Ele não está fugindo, ele está de licença. (Este filme já atraiu críticas online por retratar a prisão de seu devedor como bastante confortável.) Ele não apenas está de licença, mas tem um plano para conseguir sua libertação. Amir Jadidi, que faz o papel, tem um sorriso vencedor. Quando ele está em modo de espera – algo que ele é questionado por aqueles com uma opinião negativa sobre o que eles consideram sua personalidade manipuladora – ele se parece um pouco com um Jake Johnson aparado. Em qualquer caso, ele tem uma energia que pode despertar um interesse enraizante.
Quanto ao seu plano: bem, nós o obtemos aos poucos, mas seu ponto de apoio é uma bolsa perdida com um belo pacote de moedas de ouro dentro. Quando Rahim e sua devotada namorada Farkhondeh (Sahar Goldust) pegam as moedas para serem avaliadas, eles têm uma sensação de naufrágio. A recompensa será bem menor do que o que ele deve a Bahram (Mohsen Tanabandeh), que também quer uma garantia sólida sobre o que seria o restante. Rahim tem lutado com parentes e parentes por algumas garantias a esse respeito. O espectador não pode ter certeza se o que acontece a seguir é estimulado por uma genuína crise de consciência ou desânimo diante da evidência esmagadora de que o plano não vai funcionar de qualquer maneira. Mas Rahim decide devolver a bolsa em vez de descontar o conteúdo.
Assim começa uma saga de nenhuma boa ação fica impune, cuja novidade deriva da incerteza do espectador sobre quão boa foi a ação feita em primeiro lugar. O oportunista diretor da prisão de Rahim fica sabendo de suas ações e contata a mídia, divulgando uma história de interesse humano. Um conselho local e sua instituição de caridade se interessam, e uma espécie de circo se inicia, estimulando Rahim – e prendendo o truculento Bahram. O local de Tanabandeh mantendo os braços cruzados com tanta força que você não poderia separá-los com um pé-de-cabra enquanto seu personagem assiste a uma festa de amor pública por Rahim é uma das melhores atuações físicas que você verá neste ano. Quanto mais as pessoas se aprofundam na história de Rahim, mais buracos encontram. E a teia emaranhada que às vezes quase parece se entrelaçar (apesar do fato de que toda má decisão que alguém possa tomar é de fato tomada por Rahim) quase quebra o espírito do jovem filho de Rahim, cujas dificuldades para falar o tornam uma espécie de erva-dos-gatos para os construtores de uma narrativa de mídia que puxa o coração.
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