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SÍNDROME DE ESTOCOLMO, revista – Gia On The Move

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Avaliado por Tracey Paleo, Gia On The Move

Era uma vez em Hollywood… Ramsey Ramone (Ohad Bitton), um diretor decadente tentando voltar, conhece Katrina, a personificação da femme fatale de seu último noir. Mal sabe ele, mas Katrina não está apenas atraindo-o como sua protagonista feminina com flerte e crítica, mas na verdade ela é a Viúva Negra que veio para abalar sua realidade da pior maneira.

Há muita coisa acontecendo nesta produção e, embora nada disso seja convincente, é pelo menos narrativamente direto e fácil de seguir. O currículo do escritor Kamal John Iskander está repleto de projetos de filmes impressionantes e premiados. Mas o cinema nem sempre se traduz no palco. E definitivamente não é um filme noir, pelo menos não sem muito mais, “tímido”. O que falta em STOCKHOLM SYNDROME, no entanto, em direção, diálogo, cenas estranhas e personagens estranhos, compensa com ótima iluminação e cenografia, e um elenco principalmente competente.

Ohad Bitton tem uma atuação de destaque, incorporando um homem dando um salto para confiar em um estranho para uma opinião rápida, mas depois fica totalmente confuso ao cair em uma toca de coelho confusa. É um cenário clássico do ponto de vista de um cara. Levemente bem-humorado com muito “Eu te avisei!”. O problema aqui é que a personagem feminina é tão unidimensional e rígida que não há surpresas. É tudo previsível de cima para baixo. E isso tira a sensação de estar na ponta da cadeira, (eu) amo de todos os grandes mistérios.

No entanto, no que diz respeito às produções teatrais, a SÍNDROME DE ESTOCOLMO, apesar de todo o seu clichê, é uma ideia de história divertida e divertida que funciona muito bem para uma noite interessante de teatro.

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