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Pátio do Prazer – Ao lado
Pleasance Courtyard – Ao lado Em 1928, Virginia Woolf deu duas palestras nas faculdades femininas da Universidade de Cambridge. Estes se tornaram o ensaio narrativo mais famoso já escrito; A Room of One’s Own, publicado pela própria editora de Woolf, Hogarth Press, em 1929. Desde a publicação, o trabalho de Woolf inspirou inúmeros spinoffs, desde livrarias em seu nome até a música de 1985 dos Smiths. Quase cem anos depois, o texto foi adaptado para o palco em uma produção que retém muito do trabalho de Woolf e o torna acessível para performances como uma peça de uma mulher. O diretor Dominique Gerrard encontra o…
Avaliação
Bom
Uma adaptação agradável que torna o trabalho de Woolf disponível para o palco, mas pouco mais.
Em 1928, Virginia Woolf deu duas palestras nas faculdades femininas da Universidade de Cambridge. Estes se tornaram o ensaio narrativo mais famoso já escrito; Um quarto só seu, publicado pela própria editora de Woolf, Hogarth Press, em 1929. Desde a publicação, o trabalho de Woolf inspirou inúmeros spinoffs, desde livrarias em seu nome até a música de 1985 dos Smiths. Quase cem anos depois, o texto foi adaptado para o palco em uma produção que retém muito do trabalho de Woolf e o torna acessível para performances como uma peça de uma mulher.
Diretor Dominique Gerrard encontra algumas cenas bacanas no texto de Woolf. Estes nos afastam das armadilhas de palestras de performances anteriores deste trabalho, em vez disso, nos dão almoços com autores e encontros com poetas. E, claro, o quarto dela. As partes da palestra mais explícitas do texto são locuções pré-gravadas reproduzidas entre as cenas e colocam limites na narrativa, quebrando a apresentação e oferecendo uma variedade de entrega. Um movimento astuto do diretor que dá à adaptação uma sensação de movimento.
Um senso de lugar é criado bem na peça e através de alguns dos cenários, embora um pouco mais de atenção poderia ter sido dada a algumas dessas escolhas artísticas. A sala e a sala de jantar são bem criadas, mas talvez o público possa suspender a descrença por mais um momento e a estante de partitura e o caderno elástico de Ryman possam ser descartados ou substituídos por algo um pouco mais período. O mesmo vale para charutos elétricos, eles nunca ficam bem.
A voz de Woolf brilha nesta adaptação e é sustentada por uma bela atuação de Heather Alexander como Virginia, que consegue nos vender este texto. Há claramente um amor e uma atenção especial ao texto que Alexander nos mostra, e acreditamos que ela interpreta de forma aguda a frustração e a raiva contida na escrita de Woolf.
Tudo se soma para entregar um bom desempenho de um texto clássico que contribui para uma hora agradável.
Baseado no trabalho original de: Virginia Woolf
Adaptado por: por Heather Alexander
Direção: Dominique Gerrard
A Room of One’s Own toca no EdFringe 2022 até 27 de agosto. Mais informações e reservas podem ser encontradas aqui.
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