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Eu me lembro exatamente onde eu estava quando ouvi Skrillex pela primeira vez. Era 2010, eu estava no meu segundo dormitório na faculdade, sentado em minha mesa provavelmente folheando Earmilk na época, e me deparei com “Rock ‘n’ Roll (Will Take You to the Mountain)”. Até então, eu só tinha me interessado por EDM, ouvindo alguns dos grandes nomes da época como deadmau5, The Prodigy, Daft Punk, e alguns estranhos como Rusko ou Pendulum. Mas aquela música fez algo em mim que abriu as portas para uma carreira de quase uma década e experiências que eu não trocaria por nada.
Para muita gente, Skrillex é aquele artista que os inspirou, que abriu as portas e mostrou algo diferente. Com certeza, houve outros antes dele e haverá outros depois dele, mas seu legado na cultura da dance music nunca pode ser subestimado.
Agora, aqui estamos nós, nove anos desde seu último álbum, Recreioanos e anos depois de ouvir: “Vamos receber o álbum este ano… talvez ano que vem… talvez ano que vem…” Vale a pena esperar.
Busca pelo fogo é o primeiro de dois álbuns que estamos recebendo do Skrillex este ano, e supostamente o mais difícil dos dois. Está repleto de colaborações, apresentando nomes de Fred novamente .. e Four Tet para Joker, Missy Elliott & Mr. Oizo, Starrah, Nai Barghouti, Aluna e Kito, e animadamente Porter Robinson. E ainda, apesar da incrível quantidade de artistas no álbum, para não mencionar o calibre desses artistas, isso soa como um álbum Skrillex. Sua assinatura sonora está presente e palpável em todas as faixas. Desde os pequenos callbacks de samples até suas faixas anteriores (“Yes, oh my god!”) até seus vocais icônicos e, acima de tudo, a produção mais limpa que você já ouviu, mixada e masterizada com perfeição.
Além de alguns singles lançados anteriormente, como “Butterflies”, “TOO BIZARRE” (que ganha uma nova versão “juked” com Posij), “Supersonic” e, claro, “Rumble”, todas as novas músicas trazem algum aspecto de Skrillex em jogo. “Tears” com Joker e Sleepnet certamente será uma das favoritas dos fãs, assim como “Inhale Exhale” e “Hydrate” com Flowdan, BEAM e PEEKABOO.
“Good Space” também reutiliza alguns elementos de “Face My Fears” com Utada Hikaru, enquanto “Still Here” com Porter Robinson e Bibi Bourelly usa elementos de “Language”. É um álbum representativo do passado, presente e futuro e é feito de maneira brilhante e habilidosa. Valeu a pena os nove anos.
Ouça abaixo.
Foto via Marilyn Hue
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