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Futebol feminino em Portugal: Desafios e conquistas

O futebol feminino em Portugal tem enfrentado diversos desafios ao longo dos anos, mas também tem conquistado importantes resultados. A trajetória da modalidade no país é marcada por lutas por reconhecimento e igualdade de oportunidades, bem como por avanços significativos em termos de visibilidade e valorização.

No início do século XX, em Portugal, as mulheres já praticavam futebol, mas a modalidade era vista com desconfiança e preconceito. A partir dos anos 1980, com o aumento da participação feminina no esporte em diversas partes do mundo, as jogadoras portuguesas passaram a se organizar para competir e lutar por seus direitos.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) criou uma competição oficial para mulheres apenas em 1994, mas ainda assim as condições para o futebol feminino no país eram precárias. As jogadoras enfrentavam dificuldades para encontrar patrocínios, apoio técnico e logístico, além de serem alvo de preconceito e descriminação.

Nos últimos anos, porém, o futebol feminino em Portugal tem experimentado um crescimento significativo. O número de praticantes tem aumentado, assim como o nível de profissionalização e a visibilidade da modalidade. Em 2019, a FPF anunciou um investimento de mais de meio milhão de euros no futebol feminino, o que inclui a criação de uma liga profissional, com 8 equipes participantes.

Entre as conquistas recentes do futebol feminino em Portugal, destacam-se a participação da seleção nacional na Eurocopa feminina de 2017, realizada na Holanda, e a classificação para a Copa do Mundo feminina de 2019, na França. A equipe portuguesa ficou em terceiro lugar em seu grupo, tendo vencido a Escócia por 2 a 1, mas acabou eliminada nas oitavas de final, ao perder para a Espanha por 2 a 1.

A presença de jogadoras portuguesas em clubes internacionais tem sido outro fator importante para a valorização do futebol feminino no país. Atualmente, há mais de 30 jogadoras portuguesas atuando em clubes de diversos países, incluindo França, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália e Estados Unidos.

Apesar das conquistas alcançadas pelo futebol feminino em Portugal, ainda há muitos desafios a serem superados. A falta de investimento e recursos é ainda uma realidade em muitos clubes e competições, o que dificulta a formação de novos talentos e a manutenção de equipes de alto nível. Além disso, o preconceito e a discriminação ainda são barreiras para muitas jogadoras.

Outro problema que tem afetado o futebol feminino em Portugal é a pandemia da Covid-19, que impôs restrições severas à realização de jogos e competições. Em março de 2020, a FPF decidiu cancelar todas as competições futebolísticas nacionais devido à pandemia, afetando o planejamento dos clubes e das atletas.

No entanto, apesar dos desafios, o futuro do futebol feminino em Portugal parece promissor. A criação da liga profissional trouxe mais incentivos para o desenvolvimento da modalidade no país, além de ações de valorização e reconhecimento das jogadoras. A presença de atletas portuguesas em clubes internacionais também contribui para a visibilidade do futebol feminino em escala global.

Em resumo, o futebol feminino em Portugal tem enfrentado grandes desafios ao longo dos anos, mas também tem alcançado importantes conquistas. A valorização e o investimento na modalidade são fundamentais para o seu desenvolvimento, bem como o combate ao preconceito e à discriminação. O futebol feminino em Portugal tem tudo para se tornar uma referência mundial no esporte, e cabe a todos nós apoiar e incentivar essa conquista.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.