Fri. Apr 19th, 2024


Quando Léa Fleytoux, bailarina do American Ballet Theatre, apresentou Amour em Don Quixote em junho, um choque de eletricidade percorreu a Metropolitan Opera House. O personagem veloz, brincalhão e saltitante é sempre encantador, mas Fleytoux levou Amour a outro nível, dançando com uma facilidade notável. Em uma diagonal de jetés, ela pairava no ar como se estivesse cavalgando em uma nuvem. Fleytoux ganhou vida no palco, envolvendo o público com seus olhos, trazendo-os para a história. Ela irradiava uma sensação de comando total, mas também aquela coisa rara no balé clássico, uma sensação de diversão – tudo em seu primeiro papel em destaque.

Companhia: Teatro de balé americano

Era: 23

Cidade natal: Paris

Treinamento: Formação privada com Nicole Chouret, Conservatoire Municipal Camille Saint-Saëns, École Nationale de Danse de Marseille, Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris, ABT’s Jacqueline
Escola Kennedy Onassis

Rota alternativa: Fleytoux, que nasceu no Vietnã e foi adotada e criada em Paris, esperava frequentar a Escola de Ballet da Ópera de Paris, mas não atendeu ao requisito de altura. Então ela foi para a École Nationale de Danse de Marselha. “Fui com minha mãe e ficamos por três anos, até os 14 anos”, diz ela, antes de voltar para Paris para continuar sua formação.

Ascensão rápida: Em 2016, Fleytoux competiu no Prix de Lausanne, onde Cynthia Harvey, então diretora da JKO School, era a treinadora clássica. “Ela me ofereceu uma vaga no nível mais alto da escola”, diz Fleytoux, que passou três meses lá antes de ser promovido a ABT Studio Company, depois a aprendiz em dezembro de 2018 e ao corpo em junho de 2019. “Depois a pandemia ocorrido.”

Narrador: “Adoro ser um personagem da história, realmente interagindo com os outros personagens e com o público”, diz ela sobre Amour. “E, claro, há toda a maquiagem, cabelo, fantasia, glitter.” A coleção de clássicos da ABT foi o que a atraiu pela primeira vez para a empresa.

O que seu mentor está dizendo: “Léa é tremendamente talentosa”, diz Susan Jones, regisseur da ABT. “Ela absorve tudo o que você diz a ela. Cada ensaio mostra melhoria e progresso. E no palco, ela se ilumina!”

Vivendo para o palco: “Adoro tentar coisas diferentes nos ensaios”, diz Fleytoux. “Mas no palco eu faço coisas que eu nem pensaria no estúdio. E também não fico estressado.”

Tomando iniciativa: Por trás dessa espontaneidade está muita preparação. “Quando eu estava aprendendo Amour, assisti a muitos vídeos. Eu pesquisei sobre a história do personagem e tentei obter todas as informações que pude antes de torná-lo meu”, diz Fleytoux, que se deparou com Sarah Lane – “Ela era uma amante incrível na ABT” – em Steps on Broadway e perguntou se ela trabalharia com ela no papel, além de Jones e Harvey.

Em casa: Fleytoux compartilha dois gatos, Cleo e Thor, com seu parceiro e colega dançarino do corpo de ABT Jarod Curley.

Sobre ser baixinha: Aos 5′ 2 1/2″, Fleytoux está ciente de como dançarinos abaixo da média correm o risco de serem rotulados em papéis rápidos e brilhantes. “Também sou uma dançarina de adagio e adoro fazer pas de deux”, diz ela, “e esses costumam ir para os dançarinos mais altos. Eu tento fazer coisas para que as pessoas não percebam muito minha altura. Se estou com os braços na quinta posição, procuro levantar os dedos e não deixá-los cair, para que eu combine com os outros. Eu tenho que dançar mais alto.”

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.