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Após semanas de depoimentos de testemunhas e apresentações da acusação e da defesa, o destino de YNW Melly está agora nas mãos de um júri no Condado de Broward, Flórida. Se condenado por duas acusações de assassinato em primeiro grau, o rapper pode ser condenado à pena de morte.
Melly é acusado de matar seus amigos e colaboradores musicais Anthony “YNW Sakchaser” Williams e Christopher “YNW Juvy” Thomas Jr. em outubro de 2018. Os promotores argumentaram que Melly atirou e matou seus amigos em um carro após uma noite em um estúdio de gravação. (Cortlen “YNW Bortlen” Henry estava no carro com os outros rappers YNW, alegou o estado, e trouxe os cadáveres de seus amigos para um hospital de Miramar, alegando que eles foram baleados em um tiroteio. Bortlen está programado para ir a julgamento ainda este ano.)
O julgamento, que foi transmitido ao vivo no canal do YouTube da Law&Crime Network, ganhou as manchetes inicialmente pelo comportamento de YNW Melly durante o processo, enquanto o rapper sorria, ria e mandava beijos no tribunal. É importante ressaltar que o júri não estava presente para ver a conduta de Melly, portanto, não deveria influenciar a deliberação e a tomada de decisões dos jurados, apesar do interesse público. (O juiz do circuito do condado de Broward, John J. Murphy III, que supervisionou o julgamento, advertiu consistentemente o júri a não buscar informações extracurriculares sobre o caso.)
A primeira testemunha significativa do estado foi Felicia Holmes, uma enfermeira registrada cuja filha estava namorando YNW Melly na época das mortes de Sakchaser e Juvy. Holmes não cooperou e disse repetidamente que se sentiu intimidada a testemunhar. Seu testemunho levou a defesa a pedir a anulação do julgamento, mas o juiz Murphy negou a moção.
Depois de Holmes, os promotores voltaram sua atenção para testemunhas especializadas, incluindo um especialista em armas de fogo do condado de Broward (Jorge Bello), um analista de laboratório criminal (James Marano) e o supervisor da unidade de cena do crime do Departamento de Polícia de Miramar (Michael Kelly). Embora a arma do crime nunca tenha sido recuperada, Bello testemunhou sobre as cápsulas encontradas no veículo onde Sakchaser e Juvy morreram. Marano e Kelly, por sua vez, falaram sobre a trajetória das balas.
O estado também chamou Danny Polo, um detetive do condado de Broward e especialista em gangues que usou uma máscara durante o depoimento porque trabalha disfarçado. A defesa criticou a aparição de Polo, e uma jurada precisou de uma pausa porque estava sentindo “ansiedade” por causa da máscara. Polo acabou removendo a máscara.
Outra testemunha importante foi Treveon Glass, um colaborador do YNW que estava com os rappers em um estúdio de gravação na noite dos assassinatos. Os promotores mostraram imagens de segurança de Glass de fora do estúdio que o mostravam entrando em um veículo adjacente ao que os quatro rappers do YNW entraram. A defesa considerou o depoimento de Glass controverso porque ele admitiu que estava acompanhando o caso online – uma violação das instruções dadas às testemunhas.
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