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A cidade de Frankfurt, na Alemanha, cancelou um próximo show de Roger Waters depois que o artista fez comentários que o conselho da cidade considerou antissemitas. Em um comunicado, o conselho da cidade de Frankfurt chamou Waters de “um dos antissemitas mais conhecidos do mundo”.
O ex-membro do Pink Floyd estava programado para se apresentar no dia 28 de maio no Festhalle de Frankfurt, um local que costumava ser um campo de detenção judeu. 3.000 homens judeus foram mantidos em Festhalle durante a Kristallnacht, ou a Noite dos Vidros Quebrados, de 9 a 10 de novembro de 1938.
Como o local é parcialmente propriedade da cidade, o conselho votou pelo cancelamento do show de Waters, citando seu apoio ao Movimento BDS e sua defesa do presidente russo Vladimir Putin, entre outras razões. “O pano de fundo para o cancelamento é o persistente comportamento anti-Israel do ex-líder do Pink Floyd, considerado um dos antissemitas mais difundidos no mundo”, disse o conselho em um comunicado.
Waters sempre foi um artista politicamente franco, mas suas crenças nos últimos anos se tornaram cada vez mais polarizadoras. Em 2020, ele descreveu o tratamento de Israel ao povo palestino como um “apartheid” e “limpeza étnica” e comparou Israel à Alemanha nazista.
No início deste mês, Waters compareceu perante o Conselho de Segurança da ONU e fez um discurso bizarro no qual culpou a Ucrânia e a OTAN por provocarem uma guerra com a Rússia. Ele também rejeitou as alegações de crimes de guerra russos como “mentiras, mentiras, mentiras, mentiras”, enquanto afirmava que “os nazistas estão no controle” do governo da Ucrânia e que o presidente dos EUA, Joe Biden, é o verdadeiro “criminoso de guerra”.
Essas declarações levaram seu ex-colega de banda do Pink Floyd, David Gilmour, a chamar publicamente Waters de “apologista misógino e anti-semita de Putin”.
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