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A música é um dos grandes tesouros da humanidade. Ela mexe com nossas emoções, é capaz de nos transportar para outros lugares e tem o poder de conectar pessoas de diferentes culturas e idiomas. A inteligência artificial é uma das ferramentas mais recentes que a humanidade tem usado para explorar novas maneiras de fazer música. Mas como a música tem sido percebida pelos olhos da inteligência artificial?
Desde a criação dos primeiros sintetizadores nos anos 50, a música eletrônica tem sido um playground para a experimentação com a tecnologia. O primeiro grande marco da música eletrônica foi em 1957 com a criação da música “Varèse: Poème électronique”, que foi composta inteiramente usando sons gerados por sintetizadores.
A partir daí, os músicos têm experimentado cada vez mais com a tecnologia, criando novos sons e novas formas de fazer música. A primeira música eletrônica popular foi “Popcorn”, do compositor francês Gershon Kingsley. Desde então, muitos músicos utilizaram a tecnologia para criar novos gêneros musicais e inovações.
Nos últimos anos, a inteligência artificial tem sido aplicada à música de maneiras nunca antes imaginadas. A partir de 2017, a empresa AMECO (Adaptive Music Entertainment Corporation) oferece um produto chamado AIVA (Artificial Intelligence Virtual Artist), que é capaz de compor música clássica com base em diferentes parâmetros definidos pelo usuário.
O conceito do AIVA é simples: o usuário define o estilo de música que deseja e em seguida especifica as características da peça que deseja criar, como duração, tom e harmonia. O AIVA, em seguida, gera uma música completamente nova.
Outra aplicação da inteligência artificial na música é através do uso de algoritmos para gerenciar playlists em serviços de streaming, como o Spotify. Os algoritmos do Spotify são capazes de analisar o comportamento do usuário, como a música que ele ouve com frequência e a hora em que ele ouve cada faixa. Com base nessas informações, os algoritmos criam uma playlist personalizada para cada usuário.
Os algoritmos usados também analisam a música em si, seus elementos melódicos e harmônicos, e os comparam com outras músicas para encontrar semelhanças. Dessa forma, o Spotify é capaz de sugerir novas músicas que o usuário talvez goste.
Ainda que esse tipo de aplicação da inteligência artificial possa parecer bastante inofensivo, existe uma preocupação crescente sobre o fato de que a inteligência artificial possa escrever músicas que imitem a criação humana de forma tão aperfeiçoada que dificulte a diferenciação entre ambas, algo que pode descaraterizar a música em si.
Músicos tradicionais e futuristas, críticos e amantes da música estão todos observando o desenvolvimento da inteligência artificial no campo musical. Será que a música criada por inteligência artificial pode ser verdadeiramente “arte”? Ou será que ela sempre será vista como uma curiosidade científica?
Independentemente disso, há um fato comprovado: a inteligência artificial veio para ficar na música e é impossível negar a conveniência e a sofisticação que ela proporciona. Músicos e criativos estão constantemente buscando novas formas de experimentar a tecnologia para criar algo novo na música, e a inteligência artificial é um desses caminhos, que continuará sendo desenvolvido e aprimorado nos próximos anos.
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