Mon. Nov 25th, 2024

[ad_1]
A música é um dos grandes tesouros da humanidade. Ela mexe com nossas emoções, é capaz de nos transportar para outros lugares e tem o poder de conectar pessoas de diferentes culturas e idiomas. A inteligência artificial é uma das ferramentas mais recentes que a humanidade tem usado para explorar novas maneiras de fazer música. Mas como a música tem sido percebida pelos olhos da inteligência artificial?

Desde a criação dos primeiros sintetizadores nos anos 50, a música eletrônica tem sido um playground para a experimentação com a tecnologia. O primeiro grande marco da música eletrônica foi em 1957 com a criação da música “Varèse: Poème électronique”, que foi composta inteiramente usando sons gerados por sintetizadores.

A partir daí, os músicos têm experimentado cada vez mais com a tecnologia, criando novos sons e novas formas de fazer música. A primeira música eletrônica popular foi “Popcorn”, do compositor francês Gershon Kingsley. Desde então, muitos músicos utilizaram a tecnologia para criar novos gêneros musicais e inovações.

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem sido aplicada à música de maneiras nunca antes imaginadas. A partir de 2017, a empresa AMECO (Adaptive Music Entertainment Corporation) oferece um produto chamado AIVA (Artificial Intelligence Virtual Artist), que é capaz de compor música clássica com base em diferentes parâmetros definidos pelo usuário.

O conceito do AIVA é simples: o usuário define o estilo de música que deseja e em seguida especifica as características da peça que deseja criar, como duração, tom e harmonia. O AIVA, em seguida, gera uma música completamente nova.

Outra aplicação da inteligência artificial na música é através do uso de algoritmos para gerenciar playlists em serviços de streaming, como o Spotify. Os algoritmos do Spotify são capazes de analisar o comportamento do usuário, como a música que ele ouve com frequência e a hora em que ele ouve cada faixa. Com base nessas informações, os algoritmos criam uma playlist personalizada para cada usuário.

Os algoritmos usados também analisam a música em si, seus elementos melódicos e harmônicos, e os comparam com outras músicas para encontrar semelhanças. Dessa forma, o Spotify é capaz de sugerir novas músicas que o usuário talvez goste.

Ainda que esse tipo de aplicação da inteligência artificial possa parecer bastante inofensivo, existe uma preocupação crescente sobre o fato de que a inteligência artificial possa escrever músicas que imitem a criação humana de forma tão aperfeiçoada que dificulte a diferenciação entre ambas, algo que pode descaraterizar a música em si.

Músicos tradicionais e futuristas, críticos e amantes da música estão todos observando o desenvolvimento da inteligência artificial no campo musical. Será que a música criada por inteligência artificial pode ser verdadeiramente “arte”? Ou será que ela sempre será vista como uma curiosidade científica?

Independentemente disso, há um fato comprovado: a inteligência artificial veio para ficar na música e é impossível negar a conveniência e a sofisticação que ela proporciona. Músicos e criativos estão constantemente buscando novas formas de experimentar a tecnologia para criar algo novo na música, e a inteligência artificial é um desses caminhos, que continuará sendo desenvolvido e aprimorado nos próximos anos.
[ad_2]

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.