Sat. Jul 6th, 2024


A inteligência artificial, ou IA, vem se tornando cada vez mais presente em nossas vidas. Desde carros autônomos até assistentes virtuais, a tecnologia tem se mostrado capaz de realizar tarefas que antes eram exclusivas do ser humano. E na música, não poderia ser diferente. A IA tem sido cada vez mais utilizada para a criação de novos gêneros musicais, uma possibilidade que antes era inimaginável.

Mas como a IA pode criar novos gêneros musicais? Antes de tudo, é preciso entender que a música é, em essência, um padrão de som organizado. É a partir da organização desses padrões que surgem os diversos gêneros musicais existentes. Porém, nem sempre os padrões utilizados em um gênero são evidentes ou fáceis de serem identificados por um ser humano.

É aqui que entra a IA. A tecnologia é capaz de analisar uma grande quantidade de dados musicais e identificar padrões que talvez passassem despercebidos pelos músicos. A partir daí, ela pode criar novos arranjos, melodias e toda a estrutura de uma música, criando algo inédito e único.

Uma das empresas pioneiras nessa área é a Amper Music. Fundada em 2014, a empresa desenvolveu uma plataforma capaz de criar músicas a partir de dados inseridos pelo usuário. Com um algoritmo sofisticado, a Amper Music é capaz de imitar diversos gêneros musicais, como pop, hip-hop e até mesmo música clássica.

Mas, é claro, nem todos estão confortáveis com a ideia de que um computador possa criar uma obra musical. Muitas vezes, a música é vista como algo muito pessoal, que reflete as emoções e experiências únicas de um ser humano. E, de fato, a IA ainda não é capaz de substituir completamente a criatividade humana.

Porém, ao invés de ver a IA como uma ameaça à criatividade, muitos músicos estão utilizando a tecnologia como uma ferramenta de inspiração. Ao analisar padrões criados pela IA, é possível identificar novas possibilidades musicais e criar algo novo a partir daí.

Um exemplo disso é o artista britânico Alex Da Kid. Em 2018, ele utilizou a plataforma da Amper Music para criar uma música em parceria com a cantora Jorja Smith, chamada “I’m Ready”. De acordo com o próprio Alex, a IA foi uma grande fonte de inspiração para a criação da música, e ele acredita que essa será uma tendência cada vez mais comum no futuro.

Além disso, a IA também tem sido utilizada para melhorar a qualidade técnica das obras musicais. É o caso da empresa LANDR, que oferece uma plataforma de masterização automática de músicas. A plataforma utiliza inteligência artificial para analisar as características de cada faixa e aplicar os ajustes necessários para melhorar a qualidade do som.

Dessa forma, a IA pode ser vista não como uma ameaça à criatividade humana, mas sim como uma poderosa ferramenta de auxílio na produção musical. Ao analisar grandes quantidades de dados e identificar padrões que seriam impossíveis para um ser humano, a tecnologia pode abrir novas possibilidades e inspirar novos gêneros musicais. E, ao mesmo tempo, pode também ajudar a melhorar a qualidade técnica das obras, oferecendo um som ainda mais refinado e aprimorado.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.