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A fusão de ritmos africanos na música lusófona é um processo ativo e constante que acontece desde os tempos coloniais em que os portugueses estabeleceram suas colônias africanas. A cultura africana trouxe consigo uma riqueza musical e de dança que encontrou na cultura portuguesa um novo lar.

A fusão de ritmos africanos começou em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, que são países lusófonos situados na costa oeste da África. Esses países têm suas próprias culturas musicais, mas elas são bastante influenciadas pelas culturas africanas. As culturas musicais de Angola e Moçambique têm muita influência dos ritmos do Congo e da Zâmbia, enquanto que a cultura musical de São Tomé e Príncipe é influenciada pelos ritmos do Congo e da Angola. Já em Cabo Verde, a música tem a influência dos ritmos de Guiné-Bissau, Senegal e Mali.

Muitos estilos musicais foram criados através dessa fusão de ritmos, como por exemplo, o kizomba em Angola, o funaná em Cabo Verde, o marrabenta em Moçambique e o zook em São Tomé e Príncipe. A kizomba é um estilo romântico que tem influência do semba, um ritmo angolano, e da zouk, um ritmo caribenho. O funaná foi criado pelos cabo-verdianos que trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar e tradicionalmente era tocado somente com a sanfona e o tambor. Já o marrabenta é um estilo que se desenvolveu em Moçambique, com a influência do rumba. E o zook de São Tomé e Príncipe é uma mistura de zouk, semba e kizomba, com um toque de pop.

A fusão de ritmos africanos também influenciou a música popular brasileira. A capoeira, por exemplo, é uma manifestação cultural que tem origem na África e que mistura elementos da dança, da luta e da música. O samba, que é um estilo musical bastante popular no Brasil, tem raízes africanas, com influência do batuque, dos ritmos de Angola e da capoeira. Além disso, a música brasileira é bastante influenciada pelas culturas musicais de Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola, países que já foram colônias portuguesas.

A fusão de ritmos africanos na música lusófona é um processo em constante evolução. Os artistas lusófonos estão sempre buscando novas maneiras de incorporar os ritmos africanos em sua música, criando assim novos estilos musicais que têm influenciado a cena musical global. Muitos artistas populares, como Anselmo Ralph, Bonga, Cesaria Evora, Lura e Sara Tavares, têm feito sucesso com suas músicas que incorporam os ritmos africanos.

Em resumo, a fusão de ritmos africanos na música lusófona é um processo que começou há séculos e que continua a ser um dos ingredientes fundamentais da música desses países. O resultado é uma música diversa, vibrante e cheia de personalidade que reflete a herança cultural africana e portuguesa. A música lusófona tem alcançado sucesso global, e é um testemunho da riqueza e da diversidade dos povos lusófonos e da sua capacidade de fusão de ritmos e culturas.
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By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.