Sat. Sep 28th, 2024


A dança é uma forma de expressão poderosa que transcende fronteiras e culturas, podendo ser utilizada de diversas maneiras, inclusive como forma de protesto e resistência. Nas últimas décadas, temos observado um aumento significativo no uso da dança como instrumento de luta e reivindicação por parte de indivíduos e grupos marginalizados.

No contexto brasileiro, a dança tem sido frequentemente utilizada como forma de resistência e protesto em meio a crises políticas, sociais e econômicas. Um exemplo recente disso é o movimento #EleNão, que surgiu em 2018 como uma resposta ao candidato presidencial Jair Bolsonaro e seu discurso misógino, homofóbico e racista. Mulheres de todo o país se uniram em protesto, utilizando a dança como meio de manifestação e empoderamento.

Além disso, a dança também tem sido utilizada como instrumento de resistência pelos povos indígenas, que lutam pela preservação de suas terras e culturas. Através de rituais de dança e expressões corporais tradicionais, esses povos reivindicam seu direito à terra e à autodeterminação, resistindo à exploração e marginalização.

No cenário internacional, a dança tem sido uma ferramenta poderosa de protesto em diversos contextos. Um exemplo marcante foi a série de protestos em Hong Kong em 2019, onde manifestantes utilizaram coreografias de dança para expressar sua indignação com a repressão do governo chinês e exigir maior liberdade e autonomia.

É importante ressaltar que a dança como forma de protesto e resistência não se limita apenas a manifestações em espaços públicos. Muitos artistas e grupos de dança contemporânea têm utilizado seu trabalho como uma forma de questionar e subverter normas sociais e políticas, promovendo a inclusão, a diversidade e a igualdade.

No entanto, é importante destacar que a dança como forma de protesto e resistência nem sempre é bem recebida pelas autoridades e pela sociedade em geral. Muitas vezes, os manifestantes são alvo de repressão e violência, sendo criminalizados por exercer seu direito à liberdade de expressão.

Diante desse cenário, é fundamental reconhecer o potencial transformador da dança como forma de protesto e resistência, e apoiar aqueles que utilizam essa arte como meio de contestação e empoderamento. Somente através da união e da solidariedade é possível construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde a diversidade e a liberdade de expressão sejam respeitadas e valorizadas. A dança, nesse sentido, se torna uma poderosa ferramenta de mudança e de construção de um mundo mais inclusivo e humano.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.