Sun. Sep 29th, 2024


O crescimento do hóquei feminino em território brasileiro tem sido notável nos últimos anos, impulsionado por mudanças na mentalidade esportiva do país e pela crescente aceitação da diversidade nas modalidades esportivas praticadas pelas mulheres.

O hóquei sobre grama é um esporte que sempre teve um grande seguimento no Brasil, com muitas equipes masculinas em competições nacionais e internacionais. No entanto, o hóquei feminino ainda não era popular, devido a hábitos socialmente construídos que mantinham a imagem de que as mulheres são frágeis e delicadas demais para praticar esportes violentos como o hóquei.

No entanto, essa visão está mudando. Com a premissa de que “o esporte é para todos”, muitas mulheres vêm tentando fazer parte do hóquei, e a cada dia, mais equipes femininas são formadas, com a procura por locais e aquisição de materiais.

O sucesso crescente do hóquei feminino no Brasil é resultado de um esforço combinado de atletas, treinadores e adeptos desse esporte. Uma das líderes desse movimento é Jennifer Senger, jogadora e técnica canadense baseada em São Paulo, que procura incutir a sua paixão por esse esporte em todas as jogadoras que treina.

Senger, por sua vez, depara-se com obstáculos para impulsionar o crescimento do esporte, como a falta de locais adequados para treinamentos e jogos, a escassez de equipamentos e o preconceito com o esporte. Mesmo assim, ela continua a incentivar jogadoras talentosas e dedicadas a seguir adiante.

Com a ajuda de pessoas como Jennifer Senger e outras, o hóquei feminino brasileiro ganhou cada vez mais reconhecimento sendo mais aceito pelos adeptos. Em 2017, foi formado o primeiro time nacional de hóquei feminino do Brasil, que disputou o Campeonato Pan-Americano em Guadalajara, no México. Ainda que a competição tenha sido extremamente desafiadora, tanto para as jogadoras quanto para a comissão técnica, a presença do time brasileiro no torneio mostrou que o hóquei feminino está ganhando força no país. Atualmente, este time é treinado pela ex jogadora da seleção alemã, Sarah Zietz.

Em 2018, foi criada a primeira liga brasileira de hóquei feminino, que contou com quatro times: Grêmio Náutico União (GN Unite), Hóquei Clube Juvenil (HCJ), São José/RJ Hockey e SPAC. O crescimento do hóquei feminino no Brasil pode ser visto também pela participação em campeonatos internacionais, como na Copa del Sur, onde o GN Unite foi vice-campeão, e no Torneio Internacional de Buenos Aires, onde as atletas do HCJ conquistaram o ouro.

Além disso, tem havido um aumento na adesão de mais jogadoras ao esporte. A prática do hóquei feminino estimula a saúde, colabora com o trabalho em equipe, aumenta a autoestima e gera novas amizades. Cada vez mais, mulheres de todas as idades vêm se inscrevendo para jogar, e contribuindo para o desenvolvimento e o sucesso do hóquei feminino no Brasil.

Em relação à questão financeira, muitas vezes o esporte é ainda interrompido por conta de falta de incentivos e financiamento. A situação fica ainda mais delicada quando se fala em apoiar o hóquei feminino. E, naturalmente, sem dinheiro, fica difícil subir de patamar. No entanto, essa situação já está mudando, pois diversos patrocinadores têm se interessado em investir em equipes de hóquei, inclusive o feminino.

A postura do Comitê Olímpico Internacional (COI), que dá apoio ao desenvolvimento do hóquei feminino, tem sido fundamental para que outras nações olhem para o Brasil com uma visão mais aberta e amigável, possibilitando a criação de uma Federação de Hóquei Feminino no país que busque cada vez mais crescimento e reconhecimento em todo o mundo.

Em suma, o crescimento do hóquei feminino no Brasil é um processo que tem se mostrado promissor e incentivador para todas as mulheres que desejam praticar esse esporte. O aumento na adesão de jogadoras e o surgimento de ligas e campeonatos são sinais que o hóquei feminino tem futuro. É de extrema importância garantir mais verbas e patrocínios para os times, equipes técnicas e locais de treino, a fim de que o hóquei feminino brasileiro cresça ainda mais e seja uma fonte de orgulho para o país.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.