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O futuro da música: como a inteligência artificial vai mudar a maneira como consumimos música

A música tem sido uma parte integrante da nossa vida desde tempos imemoriais. Ela é usada para expressar emoções, contar histórias e criar uma conexão emocional com o público. O mundo da música tem evoluído rapidamente nos últimos anos e a inteligência artificial está liderando essa mudança. Está permitindo que os criadores de música criem sons que antes eram impossíveis e conectem-se com o público de uma maneira mais profunda do que nunca.

A inteligência artificial já está presente em muitos aspectos da vida moderna, desde carros autônomos até assistentes virtuais. Na música, a IA está sendo usada para fazer muito mais do que apenas compor novas músicas. Ela está sendo usada para ajudar os músicos a melhorar sua arte, criar novos estilos de música, e até mesmo conectar-se com seus fãs.

A IA e a música têm uma história interligada. Na década de 1970, a música eletrônica começou a se estabelecer como um novo gênero musical, com máquinas sendo usadas para criar sons que antes eram impossíveis. Hoje, a IA está transformando a música ainda mais, permitindo que os sons sintetizados evoluam além do que é possível apenas usando softwares de produção musical tradicionais.

Por exemplo, o algoritmo “DeepDream”, desenvolvido pela Google em 2015, foi originalmente projetado para processar imagens. No entanto, em 2016, o compositor Holly Herndon usou esse mesmo algoritmo para compor músicas. Ela treinou o algoritmo com sons de toda a sua discografia e deixou que ele gerasse novos sons com base nesses dados.

O resultado foi uma nova música que ela descreveu como “um duo entre ela e a máquina”. O uso da IA permitiu que ela criasse um estilo de música único que nunca teria sido possível apenas usando softwares de produção musical tradicionais.

A IA também está sendo usada para ajudar os músicos a melhorar sua arte. O software “Melodyne”, por exemplo, permite que os músicos editem a afinação das notas em um áudio já gravado. Isso é particularmente útil para artistas que tocam instrumentos de corda, já que nem sempre é possível tocar com afinação perfeita o tempo todo. O software também é útil para o processo de mixagem, permitindo que o produtor faça ajustes nos vocais ou em outros instrumentos.

A IA também está sendo usada para criar novos estilos de música. A empresa japonesa “Amadeus Code” desenvolveu uma plataforma de composição musical baseada em IA que permite que os usuários gerem novas músicas de forma rápida e fácil. A plataforma usa um algoritmo que analisa grandes quantidades de dados musicais existentes para ajudar os usuários a criar novas músicas.

A plataforma também permite que os usuários ajustem o estilo e o tom da música, dependendo do que estão procurando. Por exemplo, se um usuário quer criar música para um comercial de televisão, eles podem ajustar o estilo da música para se adequar ao comercial.

A IA também está sendo usada para conectar os músicos com seus fãs. Por exemplo, a plataforma “Jukedeck” permite que qualquer pessoa crie músicas personalizadas sem a necessidade de habilidades musicais tradicionais. O usuário pode ajustar o estilo da música, o tempo e a duração, e a plataforma usa IA para gerar uma faixa personalizada.

Isso é particularmente útil para empresas ou indivíduos que precisam de música para seus vídeos ou projetos. A plataforma também permite que os músicos carreguem suas músicas para a plataforma e as vendam para influenciadores ou outros usuários. Isso permite que os músicos expandam sua base de fãs e se conectem com pessoas que de outra forma não teriam conhecido suas músicas.

No entanto, a IA também tem alguns desafios que precisam ser enfrentados. Uma das principais preocupações é a falta de originalidade na música gerada por IA. À medida que mais músicos usam AI para criar novas músicas, existe a possibilidade de que haja uma falta de originalidade e variedade no estilo da música.

Além disso, existe a preocupação de que a IA possa substituir os músicos. À medida que a IA continua a evoluir, é possível que ela possa criar música sem a necessidade de humanos. E enquanto isso pode ser conveniente para algumas pessoas, pode deixar outros preocupados com o futuro da indústria da música.

Em conclusão, a IA está mudando a maneira como consumimos música. Ela está permitindo novos estilos de música que antes eram impossíveis e está permitindo que os músicos se conectem com seu público de maneiras que nunca antes foram possíveis. No entanto, também há desafios a serem enfrentados à medida que a IA continua a evoluir. É importante equilibrar o uso da IA com a criatividade e a originalidade dos músicos humanos para garantir que a música continue a evoluir e a nos emocionar.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.