Fri. Oct 18th, 2024
music


A música africana é uma das mais influentes do mundo. As suas sonoridades e ritmos possuem uma riqueza cultural que atravessa fronteiras e encanta diversas pessoas ao redor do planeta. A música africana lusófona, em particular, é extremamente diversificada e variada, fruto da mistura de culturas e tradições que se desenvolveram ao longo dos séculos em países como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

A diversidade da música africana lusófona é uma das suas principais características. De acordo com o especialista em afro-music, Carlos Semedo, existem seis grandes estilos musicais que se originaram na África lusófona: semba, kizomba, kuduro, funaná, batuque e tarraxinha. Vamos conhecer cada um deles.

O semba é um dos estilos mais antigos e tradicionais da música angolana. Sua origem remonta ao século XIX, nas províncias de Luanda e Benguela. O semba é uma mistura de ritmos africanos e portugueses e tem uma sonoridade vibrante e dançante. É comum encontrar em suas letras temas como amor, alegria e crítica social.

A kizomba é um estilo musical originário de Angola na década de 1980. É uma mistura do semba com a música caribenha, principalmente o zouk e a lambada. A kizomba é uma dança sensual, acompanhada de uma melodia suave e romântica. É muito popular em Portugal e países africanos de língua portuguesa.

O kuduro é originário de Angola, mais precisamente na capital Luanda, e surgiu na década de 1990. É uma fusão de ritmos africanos com elementos eletrônicos e hip-hop. O kuduro é uma dança muito animada e com coreografias complexas. Suas letras abordam temas como política, moda e festividades.

O funaná é um estilo musical muito popular em Cabo Verde. Surgiu no século XX, na ilha de Santiago, e é uma fusão de ritmos africanos, como o batuque, com instrumentos europeus, como a gaita e o acordeão. O funaná é um estilo musical muito dançante e animado, que tem como principais temas a alegria e a cultura cabo-verdiana.

O batuque é outro estilo musical com origem em Cabo Verde e tem sido retratado como “um dos elementos mais fortes da identidade cabo-verdiana”. É um estilo dançante, antigamente tocado só por mulheres acompanhadas pela “ferrinho” (um objeto de metal que se raspa com uma faca). Atualmente, o batuque é tocado por grupos bem organizados, sendo que a coreografia e os cantos formam parte essencial da apresentação.

Por fim, a tarraxinha é um estilo de dança que se originou em Angola e que é muito popular em Portugal. É uma dança sensual, com um ritmo lento e suave, acompanhado por acordes de guitarra. A tarraxinha é uma dança muito romântica e sensual, que tem como tema principal o amor.

Como podemos ver, a diversidade da música africana lusófona é impressionante. Cada estilo musical é único e tem suas próprias particularidades. A música é uma manifestação cultural importante, que ajuda a preservar tradições e a contar histórias. A música africana lusófona tem uma sonoridade única e marcante, e tem contribuído para enriquecer a cultura musical mundial.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.