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Marta Vieira da Silva, mais conhecida como Marta, é considerada a rainha do futebol feminino no Brasil e no mundo. Nascida em Dois Riachos, Alagoas, em 19 de fevereiro de 1986, ela começou sua jornada no futebol ainda criança.

Marta cresceu em uma família humilde, com seis irmãos e muitas dificuldades financeiras. Foi justamente por causa dessas dificuldades que ela começou a jogar futebol. Aos sete anos, ela pediu uma bola de presente de Natal e começou a jogar com os meninos da vizinhança.

Com o tempo, Marta foi se destacando cada vez mais. Aos 14 anos, ela foi descoberta por um olheiro do Vasco da Gama e convidada a se juntar ao time. Foi aí que sua carreira começou a decolar.

No Vasco, Marta mostrou todo o seu talento e rapidamente se tornou uma das principais jogadoras do time. Em 2003, ela foi convocada para a seleção brasileira sub-19 e disputou o campeonato mundial da categoria, onde foi eleita a melhor jogadora do torneio.

No ano seguinte, Marta foi convocada para a seleção principal e disputou a Copa do Mundo feminina, realizada nos Estados Unidos. Apesar de ter apenas 18 anos na época, ela foi uma das principais jogadoras da seleção e ajudou o Brasil a chegar à final, perdida para a Alemanha.

Depois da Copa do Mundo, Marta se transferiu para o Umeå IK, da Suécia, onde teve uma das melhores temporadas de sua carreira. Ela marcou 22 gols em 22 jogos e levou a equipe ao título da Liga dos Campeões da UEFA.

Em 2006, Marta foi eleita a melhor jogadora do mundo pela FIFA pela primeira vez. Ela repetiria o feito nos quatro anos seguintes, tornando-se a primeira jogadora a ganhar o prêmio cinco vezes consecutivas. Em 2018, ela foi eleita a melhor do mundo pela sexta vez na carreira.

Marta jogou no Umeå IK até 2008, quando se transferiu para o Los Angeles Sol, dos Estados Unidos. Ela também passou pelo FC Gold Pride, onde conquistou a Liga americana em 2010, e pelo Western New York Flash, onde foi eleita a melhor jogadora da liga em 2011.

Em 2012, Marta se transferiu para o Tyresö FF, também da Suécia. Lá, ela se juntou a outras estrelas do futebol feminino, como a brasileira Cristiane e a americana Meghan Rapinoe. Juntas, elas chegaram à final da Liga dos Campeões da UEFA em 2014, mas foram derrotadas pelo Wolfsburg.

Depois de deixar o Tyresö FF em 2014, Marta jogou no FC Rosengård, também da Suécia, e no Orlando Pride, dos Estados Unidos. Foi no Orlando Pride que ela voltou a brilhar, marcando 13 gols em 2017 e se tornando a artilheira da Liga americana.

Além de sua carreira nos clubes, Marta também é uma das principais jogadoras da história da seleção brasileira. Ela já disputou quatro Copas do Mundo e quatro Olimpíadas, tendo conquistado duas medalhas de prata (Atenas 2004 e Pequim 2008) e uma de bronze (Rio de Janeiro 2016).

Marta é, sem dúvida, uma das maiores jogadoras da história do futebol feminino. Sua habilidade, velocidade, criatividade e precisão são admiradas por torcedores e adversários no mundo inteiro. Além disso, ela também é uma líder dentro e fora de campo, sempre lutando pelo reconhecimento e valorização do futebol feminino.

Infelizmente, apesar de toda a sua grandeza, Marta ainda luta contra o preconceito e a desigualdade de gênero no futebol. Ela já denunciou diversas vezes a falta de investimento e apoio que o futebol feminino recebe, tanto no Brasil quanto no mundo. Ela também já se posicionou a favor da igualdade salarial entre homens e mulheres no futebol.

Para Marta, o futebol é mais do que um esporte. É uma ferramenta de empoderamento e transformação social. Ela continua dando exemplo e inspirando gerações de mulheres a lutar por seus sonhos e a quebrar barreiras. E, com certeza, continuará sendo um ícone e uma referência no futebol feminino por muitos anos.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.