Fri. Sep 20th, 2024


Desde a invenção da música, a humanidade tem se dedicado à criação de melodia e ritmo que toquem nossos corações e nos façam entender nossa humanidade de maneiras mais profundas e significativas. Durante muito tempo, os únicos músicos foram aqueles que eram profissionais ou que haviam estudado por um longo tempo, mas com o avanço da tecnologia, a música se tornou mais acessível a todos. Ultimamente, a inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente e mesmo na criação musical.

Com o desenvolvimento da inteligência artificial, as possibilidades em várias áreas do conhecimento se expandiram e a música não ficou de fora. Desde a década de 1960, experimentos foram feitos com as primeiras unidades de processamento de sinais e com a síntese sonora. Atualmente, é possível taus experimentos com IA na música incluem a criação de arranjos, melodias, harmonias, letras e até geração de música completa.

A criação de música por inteligência artificial levou a muitas discussões éticas sobre a autoria, a originalidade e a qualidade de obras geradas por máquinas. Alguns argumentam que a IA não pode ser considerada criadora de arte porque seu trabalho é baseado em algoritmos e que ela não tem capacidade emocional ou intuitiva como seres humanos.

No entanto, outras pessoas defendem que a IA já produziu obras de qualidade, que afetaram emocionalmente seus ouvintes e que é apenas uma questão de tempo até que a música produzida por IA seja indistinguível da música humana. Além disso, até obras de arte criadas por humanos são impactadas pelo uso da tecnologia, então não seria correto somente negar o valor artístico daquelas criadas por inteligência artificial.

Embora a IA tenha conseguido criar trabalhos musicais emocionais e significativos, uma das críticas mais frequentes é que o software tem limitações em relação à originalidade e criatividade em sua criação musical, que depende em grande parte do treinamento que o machine learning recebeu. Ou seja, a IA é capaz de criar algo muito próximo do original, mas ainda não original. Dessa forma, a música gerada por inteligência artificial ainda não conseguiu superar a criatividade humana.

Ainda assim, os resultados obtidos pelo uso da IA mostram que a tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa para os músicos. Por exemplo, o uso da análise de dados pode ajudar os músicos a compor melhor e agora já existem vários plug-ins de IA capazes de reconhecer as emoções expressas nas composições das músicas e personalizar o som para se adequar a elas.

Ainda é difícil prever se a música produzida por inteligência artificial será de fato indistinguível da música criada por humanos em algum momento. Como seres humanos, somos únicos e são muitos os fatores que influenciam a criação de melodia e ritmo que encontremos formas de expressar algo verdadeiramente original. No entanto, é possível afirmar que a inteligência artificial tem um enorme potencial em várias áreas, incluindo a música.

Se não há dúvidas sobre a qualidade da música criada pela inteligência artificial, também é interessante que essa tecnologia seja usada de forma complementar. É importante que criados que produzem trabalhos a partir de algoritmos estejam abertos para sua transformação manual posterior em algo pessoal e que expresse a essência dos humanos, afinal, a música é uma forma de comunicação altamente emocionante e pessoal que fala muito de nossa cultura e de quem somos.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.