Tue. Nov 5th, 2024


Raros são os dançarinos que se apresentam com uma companhia por várias décadas e, ainda mais raros, cujas carreiras artísticas continuam a florescer e evoluir. Val Caniparoli pertence a esse grupo exclusivo. Depois de estudar música e teatro na Washington State University, ele deixou a faculdade cedo para treinar brevemente na San Francisco Ballet School antes de ingressar no San Francisco Ballet em 1973, onde ganhou elogios por suas performances em obras de Jerome Robbins, George Balanchine e Maurice Béjart. Caniparoli ocupou vários cargos artísticos na companhia, de mestre de balé a artista de personagem principal – e ele ainda sobe ao palco em papéis de personagens que variam de Drosselmeyer em Quebra-nozes a Herodes em Arthur Pita Salomé. Ele também construiu uma carreira prolífica como coreógrafo, com trabalhos notáveis ​​como Lambarena, Casa de Ibsen e Jekyll & Hyde realizado por empresas de todo o mundo e uma estreia mundial em obras para o SFB de janeiro [email protected] festival. À beira de sua 50ª temporada no SFB, Caniparoli, 70, compartilha um pouco da sabedoria de seu meio século no balé.

Caniparoli em SFB’s Quebra-nozes. Foto de Erik Tomasson, cortesia SFB.

Quando comecei no SFB, Jerome Robbins me lançou em seu balé Movimentos. Pouco tempo depois, tornei-me mestre de balé e ele me selecionou para treinar seus trabalhos. O diretor artístico da SFB, Helgi Tomasson, me chamou em seu escritório algum tempo depois para dizer que Jerry não queria mais que eu trabalhasse em seus balés. Ele descobriu que eu também era coreógrafa. Naquele momento, percebi que não queria ser mestre de balé porque queria me concentrar na coreografia. De uma forma estranha, Jerome Robbins me libertou dessa responsabilidade, o que me deu mais tempo para criar trabalhos para outras empresas.

Hoje, as habilidades técnicas dos dançarinos estão fora das paradas. Eles podem fazer qualquer coisa! Eles são mais versáteis do que quando comecei a dançar. As demandas atuais impostas aos dançarinos podem ser esmagadoras. Mas também há mais fome para conseguir papéis e fazê-los com significado. Percebi que os coreógrafos tomaram nota disso através da criação de mais obras narrativas. Estes também parecem ser o que o público vem ver.

Quando criei Lambarena em 1995, colaborei com consultores de dança africana, o que era inédito na época. Foi uma fusão musical ousada que foi uma verdadeira celebração de duas culturas. Continuo a adorar colaborar com as pessoas desde o início do processo coreográfico, seja um dramaturgo, bailarinos ou compositores. Nunca tive escrúpulos em trazer pessoas para enriquecer meu trabalho.

Uma das coisas positivas sobre ainda ser um artista de personagem principal no SFB é que muitas vezes estou entre os dançarinos nos ensaios. Estou do lado deles, mesmo quando estou coreografando ou ensaiando na frente da sala.

me inspiro em pessoas realmente confiantes. Como dançarina, eu era tímida. Sempre fico admirado com os dançarinos que pedem um papel e depois o apoiam colocando o trabalho.

Como dançarina, Estou mais confiante agora. Quanto mais você faz, mais sua tolerância em relação às críticas aumenta. Anteriormente,
se eu recebesse uma crítica ruim, temia nunca mais trabalhar. Mas eu fiz! Além disso, com minha experiência, não tenho medo de mergulhar em assuntos controversos. Essa liberdade é ótima porque tenho menos probabilidade de me questionar e meu trabalho é mais forte.

Faça o trabalho. Não vai chegar até você. Encontre colegas e entre no estúdio nos intervalos do almoço ou após os ensaios. Vá às escolas locais e peça para criar seus recitais. Você tem que obter a experiência e fazer suas próprias oportunidades. Não acontece por osmose. E assim que as pessoas virem seu trabalho, as coisas começarão a acontecer.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.