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“Encanto” segue a “menina sem dons aparentes” Mirabel, que se esforça ao máximo para se encaixar em uma família tão extraordinária que sua crítica Abuela Alma (María Cecilia Botero) oferece apenas sua decepção a cada passo. Para Mirabel, é difícil se destacar quando sua mãe, Julieta (Angie Cepeda), pode curar feridas com sua comida – mais especificamente, suas arepas con queso, sua irmã Luisa (Jessica Darrow) pode levantar os objetos mais pesados com facilidade e sua irmã Isabela (Diane Guerrero) pode cultivar as flores mais lindas sem nem mesmo pensar nisso. Mirabel percebe que a casita da família está começando a apresentar rachaduras, mas ninguém acredita nela e minimiza suas preocupações como algo que seu ex-excêntrico tio Bruno (John Leguizamo) diria. Cabe a Mirabel descobrir o que está acontecendo para salvar sua família e sua casa.
Os diretores Jared Bush e Byron Howard (“Zootopia”) e a codiretora Charise Castro Smith (“Raya e o Último Dragão”), que tem mais do que uma semelhança passageira com o personagem principal do filme, criaram outro tipo de filme sobre desajustados tentando para fazer a coisa certa. Mais notavelmente, não há nenhum vilão neste filme da Disney, apenas um nebuloso “desconhecido” ameaçando a família e sua casa. O conflito é mínimo, na melhor das hipóteses, o que permite que Mirabel passe mais tempo aprendendo sobre o que ela pode fazer apesar de sua falta de poderes, mas também deixa o filme um pouco confuso. Para compensar a ação perdida, o filme brilha na animação e no design, valendo-se realmente da casa com portas para novos mundos e sequências musicais que permitem um pouco mais de liberdade artística abstrata.
Por falar nessas sequências musicais, acho que está na hora de Lin-Manuel Miranda fazer uma pausa. Depois de bater fora do parque com “In the Heights”, “Hamilton” e “Moana”, suas ofertas de 2021 foram um pouco sem brilho. Para esta resenha, finalmente assisti ao filme “Vivo”, no qual ele dubla o personagem-título e também cuida da escrita das músicas. Esses números pareciam frágeis e esquecíveis. Em uma música, ele rima “drum” com … “drum”. Em “Encanto”, as chances são um pouco melhores, mais músicas se saem melhor do que outras, mas ainda há uma sensação de que esses números musicais são as sobras reaquecidas de outros projetos. Eles soam como o trabalho dele, mas não oferecem nada novo ou empolgante para ficar preso em nossas cabeças. Canções pop descartáveis de Isabela e Luisa “What Else Can I Do?” e “Pressão de superfície” são enjoativamente repetitivos. “The Family Madrigal” é uma versão menos eficaz da música de abertura de “In the Heights”. Apenas a interpretação de Carlos Vives da canção “Colômbia, Mi Encanto” de Miranda soa como um destaque memorável.
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