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O impacto da pandemia nos esportes no mundo lusófono

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A pandemia da COVID-19 causou um grande impacto em todo o mundo em todos os setores, incluindo o esporte. O mundo lusófono não foi exceção a isso, e os países que falam português também enfrentaram grandes desafios em seus eventos esportivos, tanto em relação às competições quanto à preparação para as Olimpíadas de Tóquio em 2021.

Brasil
O Brasil foi afetado profundamente pela pandemia da COVID-19, com mais de 11 milhões de casos confirmados e 270.000 mortes. O esporte também foi afetado, com vários eventos sendo cancelados, incluindo o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, o Campeonato Brasileiro de Futebol Masculino, a Copa do Brasil de Futebol e a Copa Libertadores da América, um dos mais prestigiados torneios de clubes na América do Sul.

Os times brasileiros que disputam a Libertadores da América tiveram que jogar em estádios fora do país, já que vários estados brasileiros proibiram eventos esportivos. Além disso, as competições internacionais de atletismo também foram suspensas, afetando a preparação dos atletas brasileiros para as Olimpíadas de Tóquio.

Portugal
O cenário em Portugal é um pouco diferente, já que o país teve menos casos e mortes em comparação com o Brasil. No entanto, o esporte também foi afetado pela pandemia. A Liga Portuguesa de Futebol foi interrompida por algumas semanas e os jogos foram realizados sem torcida presente.

A segunda divisão portuguesa, também conhecida como LigaPro, foi encerrada no ano passado devido à pandemia, sem ser concluída. O futsal, outra modalidade popular em Portugal, também foi interrompido e apenas retornou em setembro de 2020.

Angola
Em Angola, a pandemia teve um impacto significativo na preparação dos atletas para as Olimpíadas de Tóquio. Vários campeonatos nacionais foram adiados e a seleção de futebol do país ficou sem jogar durante vários meses.

No entanto, o país conseguiu realizar um Campeonato Africano de Handebol em janeiro de 2021, com protocolos de segurança rigorosos. A seleção de Angola se saiu bem e se classificou para o Campeonato do Mundo de Handebol masculino no Egito.

Moçambique
Em Moçambique, vários eventos esportivos foram cancelados ou adiados, incluindo o Campeonato Nacional de Basquete, que foi interrompido em março de 2020. A Liga Moçambicana de Futebol também foi suspensa por vários meses e só voltou em setembro de 2020.

Além disso, vários atletas moçambicanos tiveram que competir em eventos online para manter a forma durante a pandemia, com alguns atletas recebendo apoio remoto de treinamento e nutrição.

Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau, que tem uma tradição no futebol, também foi afetada pela pandemia. As ligas nacionais foram interrompidas por vários meses, e os jogos foram realizados sem torcida presente.

Além disso, a seleção nacional de futebol teve que jogar as eliminatórias da Copa Africana de Nações em um local neutro, sem a presença de torcedores bissau-guineenses.

Cabo Verde
Cabo Verde também foi afetado pela pandemia, e as ligas nacionais de futebol e basquete foram interrompidas por vários meses. A seleção nacional de futebol teve que jogar pela primeira vez em um local neutro, sem torcedores presentes.

O país organizou um Campeonato Africano de Boxe em janeiro de 2021, com protocolos de segurança rigorosos. A delegação de Cabo Verde conquistou duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze.

Conclusão
A pandemia da COVID-19 afetou profundamente o mundo lusófono em relação aos esportes. Vários eventos foram cancelados ou suspensos, e os atletas tiveram que se adaptar a novas formas de treinamento e competição.

O impacto na preparação dos atletas para as Olimpíadas de Tóquio também foi significativo, mesmo com os protocolos rigorosos de segurança adotados pelos países anfitriões. Esperamos que os esportes possam retornar ao normal em breve, com a imunização geral da população mundial.

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