Mon. Sep 23rd, 2024
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O futuro das corridas de cavalo em Portugal é um assunto delicado e de grande importância para o setor equino do país. Nos últimos anos, esta atividade tem sido duramente criticada por ativistas de direitos dos animais, que acreditam que as corridas de cavalos são cruéis e desumanas.

Apesar disso, as corridas de cavalos têm uma longa história em Portugal, remontando ao século XVIII, quando estes animais eram utilizados como meio de transporte e para cavalaria. Desde então, a atividade tem evoluído e tornou-se uma indústria próspera, gerando empregos e receitas significativas para o país.

Os defensores das corridas de cavalos argumentam que estes animais são cuidados com o máximo respeito e vigilância em todas as etapas da sua carreira. Desde o nascimento, passando pela fase de treino até a sua fase de competição, os cavalos são tratados com carinho e todo o cuidado necessário, com alimentação de qualidade, acompanhamento de veterinários especializados e exercícios físicos controlados.

Mas muitos ainda questionam se essa atividade esportiva é realmente ética. O problema é que, muitas vezes, os cavalos passam por lesões graves durante as competições, como fraturas de ossos, luxações, entre outros graves problemas de saúde, sem mencionar as sugestões de doping, controle excessivo e outras questões ligadas à saúde do próprio jockey.

UE já fez muita pressão para banir as corridas mas esta atividade ainda é legal no país. Muitos já estão deixando de assistir as corridas, e assim o mercado para esta modalidade está diminuindo. E o que fazer?

Uma possível solução seria a criação de um sistema de controle mais rigoroso para garantir que os cavalos estejam em condições ideais para correr e evitando maus-tratos. Por meio de inspeções frequentes e regulamentos mais rigorosos, seria possível garantir o bem-estar dos cavalos e tornar a atividade mais justa e segura.

Outra opção seria a criação de uma liga ou campeonato de corridas de cavalos que fosse exclusivamente composto por cavalos puros-sangue portugueses, com vinculos claros com criadores e equinólogos. Isso poderia ajudar a promover a criação destes animais em Portugal, aumentando o nível de qualidade e garantindo empregos e renda para pessoas da área.

Além disso, a indústria das corridas de cavalos poderia se reinventar e buscar novas formas de entretenimento. Por exemplo, a criação de eventos com cavalos apenas de tração com concurso agrícola e pastoral, ou mesmo corridas divertidas com obstáculos e piruetas poderiam ser opções viáveis e inovadoras garantindo o bem-estar dos cavalos e entretenimento saudável para as pessoas.

Conclusão:

O futuro das corridas de cavalos em Portugal está incerto. É importante encontrar um equilíbrio entre a tradição e o cuidado com os animais, e garantir que a indústria equina possa continuar a crescer e prosperar, enquanto se mantém consciente dos direitos e bem-estar dos animais.

As corridas de cavalos tem que evoluir, para continuar como um esporte moderno e consciente, criando um ambiente competitivo mais saudável e equilibrado. Dessa forma, a atividade pode recuperar a confiança do público e se tornar uma fonte renovada de empregos e renda para a indústria equina portuguesa, atraindo tanto o público mais velho para suas competições históricas, quanto o público jovem com suas atividades inovadoras e divertidas.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.