Benjamin Freemantle tinha apenas 15 anos quando deixou sua casa em Vancouver, Canadá, para frequentar a San Francisco Ballet School. Oito anos depois, Freemantle abriu caminho nas fileiras da empresa e conquistou um cobiçado lugar como diretor. Mas depois de pouco mais de uma década com a organização, o dançarino multitalentoso se viu desejando uma nova aventura, em uma nova cidade. “Eu estava sempre tentando encontrar mais em meu desenvolvimento artístico”, diz Freemantle sobre sua decisão de deixar a empresa e se mudar para Nova York no verão passado. Antes mesmo de ter tempo de mobiliar seu apartamento, Freemantle assinou com uma agência de talentos, filmou cenas para a próxima cinebiografia de Bradley Cooper sobre Leonard Bernstein, Maestro, e foi convidado para se apresentar na Itália e no México. “Adoro a Broadway, cinema e TV, e só quero explorar e ver do que sou capaz.”
Um início difícil:
“Comecei a dançar irlandesa quando tinha cerca de 6 anos, porque minha irmã estava tendo aulas. Comecei a segui-la pela casa, pedindo-lhe que me ensinasse. Meus pais me inscreveram, e eu me lembro de literalmente chutar e gritar no caminho para minha primeira aula porque eu não queria ir. Mas no segundo em que entrei na sala, estava calmo e pronto para aprender.”
Encontrando seu lugar:
“Quando fui para o intensivo de verão do SFB, achei que era o lugar mais legal. Havia algo em mim que simplesmente sabia que este era o lugar onde eu estaria – o lugar onde isso aconteceria.”
Um momento memorável no SFB:
“Um momento que sempre vai se destacar para mim é ser a Bruxa do Mar no filme de John Neumeier. A pequena Sereia. Eu sou uma pessoa muito despreocupada, e esse papel não era esse. Era pura fisicalidade, e é escuro, e é corajoso, e você realmente consegue afundar seus dentes nisso e se tornar outra pessoa. Esse papel foi meio que a semente das minhas curiosidades em atuar e atuar como personagens muito diferentes de quem eu sou. Entrando em lugares desconhecidos e encontrando profundidade e satisfação nesses momentos.”
Seu Processo Coreográfico:
“Basicamente, sou eu indo para o estúdio sozinho, colocando a música e apenas dançando – vendo que musicalidade eu encontro, qual é o movimento. Você pode sentar lá e tentar descobrir em sua cabeça, mas, na verdade, você encontra esses caminhos e essas conexões que você não sabia que existiam antes.”