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O mundo inteiro foi afetado pela pandemia do COVID-19, e o mundo do futebol não foi exceção. Desde março de 2020, as ligas ao redor do mundo tiveram que adotar medidas para proteger os jogadores, equipes técnicas e torcedores. E embora o impacto tenha sido significativo, o futebol tem se adaptado da melhor forma possível.

Um dos primeiros e mais significativos impactos foram a suspensão ou cancelamento de jogos. As principais ligas europeias, como a Premier League e a Serie A, e competições internacionais, como a Eurocopa, foram canceladas ou adiadas. As ligas dos Estados Unidos, inclusive a MLS, também foram impactadas.

Mas as ligas ao redor do mundo rapidamente identificaram quais seriam as melhores medidas para manter o futebol vivo. Uma medida adotada por muitas ligas foi a de jogar sem torcedores presentes no estádio. O objetivo era minimizar a exposição dos jogadores, equipes técnicas e torcedores ao vírus, e permitir que as ligas prosseguissem com segurança.

Outra medida adotada por algumas ligas foi a testagem frequente dos jogadores e equipe técnica, monitoramento da temperatura corporal antes de cada treinamento e jogo, bem como rastreamento de contato em caso de infecção. Essas medidas se mostraram essenciais para permitir que partidas ocorressem sem risco de propagação do vírus.

O futebol feminino também foi impactado significativamente pela pandemia. A Copa do Mundo Feminina, agendada para 2020, foi adiada para 2021. A NWSL, liga feminina de futebol dos Estados Unidos, realizou uma competição especial chamada “Challenge Cup”, onde todas as partidas foram jogadas em um único local, Utah, para minimizar a exposição dos jogadores. A liga também adotou as mesmas políticas de testagem e monitoramento da temperatura corporal para garantir segurança para jogadoras, equipes técnicas e torcedores.

A pandemia também teve um efeito significativo no mercado de transferências. Como muitos clubes sofreram perdas financeiras em decorrência da pandemia, houve redução significativa de atividades no mercado da transferência e os valores de transferências e salários foram reduzidos em muitas ligas.

Mas nem tudo foi ruim no mundo do futebol após o início da pandemia. Muitas ligas encontraram oportunidades para inovar e adaptar o esporte para novas formas de competição.

A Bundesliga, por exemplo, incluiu som de torcida em suas transmissões para que jogadores não se sintam solitários e minimizar a perda de atmosfera dentro dos estádios. O Campeonato Francês, por sua vez, realizou uma partida virtual, onde cada equipe jogou com um jogador representando-os no FIFA e transmitiu o jogo por streaming para os fãs e torcedores.

Alguns clubes também se adaptaram trazendo suas equipes profissionais para disputarem em outras competições, como o início da Liga Boliviana, que permitiu equipes brasileiras jogarem em seu campeonato para complementar suas temporadas.

Além disso, muitas ligas ao redor do mundo já estão permitindo a volta de torcedores com capacidade limitada e medidas de distanciamento social, como na Premier League inglesa. Na Austrália, a liga local já está agendada para começar em dezembro com capacidade limitada de torcedores presentes nos estádios.

Em conclusão, o futebol foi impactado significativamente pela pandemia do COVID-19, mas tem sido bem sucedido em adaptar-se às novas condições. Medidas como jogar sem torcedores e testagem frequente dos jogadores têm sido essenciais para que as ligas continuem a fornecer entretenimento e competições de futebol. O retorno gradual de torcedores aos estádios, com medidas de distanciamento social, é um sinal positivo de que o futebol continuará a inovar e se adaptar às mudanças necessárias.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.