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A Ressurgência da Música de Dança nos Anos 2000 em Portugal

Nos anos 2000, Portugal vivenciou um verdadeiro renascimento da música de dança. Com o surgimento de novos estilos e subgêneros musicais, a cena da música eletrônica experimentou um crescimento exponencial, conquistando uma legião de fãs e revitalizando a indústria musical do país.

Antes de adentrarmos nessa ressurgência, é importante contextualizar o cenário musical português nos anos anteriores. A década de 1990 foi marcada pela predominância da música popular portuguesa, o chamado “pimba”, e pelos estilos tradicionais do fado e da música popular regional. A música de dança, por sua vez, era vista como algo marginalizado e restrito a um público específico, principalmente ligado à comunidade LGBT+.

No entanto, tudo começou a mudar no final dos anos 90, com a explosão da música eletrônica em festivais e eventos internacionais, como o Boom Festival e o Festival Sónar. Esses eventos, que trouxeram artistas internacionais renomados, despertaram o interesse do público português pela música de dança.

Com a popularização da internet e o acesso facilitado a conteúdos musicais, o público português começou a descobrir novas sonoridades e estilos musicais, principalmente os ligados à música eletrônica. DJs e produtores locais começaram a ganhar visibilidade e atraíram a atenção para a cena da música de dança portuguesa.

Um dos eventos mais emblemáticos desse período foi o Festival Sudoeste, realizado anualmente desde 1997. Com uma programação voltada para a música eletrônica e de dança, o festival tornou-se uma referência e atraiu um público diversificado, que buscava experiências musicais inovadoras e uma atmosfera de liberdade criativa.

O surgimento de clubes noturnos e espaços dedicados exclusivamente à música de dança também contribuiu para o crescimento da cena. Em cidades como Lisboa, Porto e Guimarães, surgiram espaços como o Lux Frágil, Gare, Industria e Maus Hábitos, tornando-se verdadeiros templos da música de dança, onde se reuniam DJs locais e internacionais, além de público ávido por novidades musicais.

Nesse contexto, artistas e produtores portugueses começaram a ganhar destaque internacional. Nomes como Rui da Silva, Pete Tha Zouk, Mastiksoul e Rui Unas fizeram sucesso além-fronteiras, tornando-se embaixadores da música de dança portuguesa e provando o talento nacional para a eletrônica.

Além disso, a música de dança portuguesa encontrou espaço nas rádios e na mídia nacional. Programas de rádio noturnos, como o “Antena 3 Rave” e “The Sound of Dance”, foram criados para atender à demanda do público que buscava novidades musicais, e se tornaram verdadeiros fenômenos de audiência.

A cena da música de dança em Portugal nos anos 2000 era caracterizada pela diversidade de estilos. Enquanto artistas como Buraka Som Sistema e Da Chick investiam na fusão do eletrônico com ritmos africanos e tropicais, como o kuduro e o afrobeat, outros se dedicavam ao trance, ao techno, ao house, ao hip-hop e até mesmo ao d’n’b (drum n’ bass).

A partir de 2005, a música de dança portuguesa começou a ganhar ainda mais destaque com a realização do “Festival Rock in Rio Lisboa”, que trouxe nomes como Fatboy Slim, Roger Sanchez, Carl Cox e Tiesto para o palco principal do evento. Essa iniciativa, juntamente com outros festivais de música eletrônica realizados no país, consolidou Portugal como um destino imperdível para os amantes da música de dança.

Nos últimos anos, a música de dança continuou a evoluir e a se reinventar em Portugal. Novos artistas e produtores surgiram, incorporando influências de estilos musicais contemporâneos e alcançando um público cada vez maior. Festivais como o “NOS Alive” e “Boom Festival” continuam a destacar a música eletrônica e a atrair fãs de todo o mundo.

Podemos afirmar, portanto, que a ressurgência da música de dança nos anos 2000 em Portugal foi um marco na história da cultura musical do país. Com uma cena vibrante e diversificada, a música eletrônica conquistou seu espaço e seu público, revelando talentos e estabelecendo Portugal como um dos destinos mais importantes para os amantes da música de dança.
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By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.