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A música sempre foi um meio poderoso de expressão artística e um canal de comunicação entre as pessoas e seus pensamentos. Consequentemente, ela tem sido utilizada por muitos cantores e bandas para expressar seus sentimentos em relação a diversas questões sociais e políticas. O rap é um gênero musical que se originou nos Estados Unidos no final dos anos 70 e tem como principal característica letras que refletem o cotidiano violento e marginalizado das classes menos favorecidas da sociedade. No Brasil, o rap nacional é um meio de protesto importante e tem ganhado cada vez mais espaço nas últimas décadas.

O rap no Brasil teve início na década de 1980, mas foi nos anos 90 que ganhou grande destaque através de grupos com letras que abordavam questões sociais e políticas. Um dos primeiros grupos de rap nacional a ganhar projeção foi o grupo Racionais MC’s. Em 1993, o grupo lançou o álbum “Sobrevivendo no Inferno” que se tornou um grande sucesso e é considerado um marco na história do rap brasileiro. O disco aborda temas como a violência policial nas periferias, a desigualdade social e a vida nas favelas.

A partir do sucesso dos Racionais MC’s, outros grupos de rap nacional começaram a ganhar espaço na cena musical brasileira com letras que abordavam questões sociais e políticas. Entre eles estão o grupo Facção Central, que ganhou destaque com sua música “A Marcha Fúnebre Prossegue” que aborda a violência policial nas favelas e o grupo MV Bill, que lançou a música “Soldado do Morro” que aborda a vida dos moradores das favelas e a atuação do Estado na segurança pública.

O rap nacional também tem sido utilizado como meio de protesto em momentos de crise política no país. Um exemplo disso foi durante as manifestações de 2013, em que grupos de rap foram convocados para se apresentar nos protestos. O rapper Emicida lançou a música “Rua Augusta” que faz uma crítica aos políticos corruptos e à falta de responsabilidade social do governo. Além disso, em 2016, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o grupo de rap Wu-Tang Clan se apresentou em um show em São Paulo e cantou várias músicas que faziam críticas ao processo de impeachment.

O rap nacional tem sido um importante meio de protesto na luta contra o racismo e a discriminação. O rapper Criolo lançou a música “Não Existe Amor em SP” que faz uma crítica à desigualdade social na cidade de São Paulo e os artistas Rappin Hood e Dexter lançaram a música “Ano Que Vem” que fala sobre a violência policial contra os jovens negros nas periferias.

Além disso, o rap tem sido utilizado para dar voz a grupos minoritários e marginalizados na sociedade. O grupo de rap Feminine Hi-Fi é formado apenas por mulheres e aborda temas relacionados à luta feminista e à LGBTfobia. A rapper Linn da Quebrada também tem sido uma importante voz na luta contra a discriminação racial e de gênero com músicas como “Bixa Preta” e “Enviadescer”.

Em resumo, o rap nacional tem se consolidado como um importante meio de protesto na sociedade brasileira. Com letras que abordam questões sociais, políticas e culturais, o gênero tem dado voz a minorias e marginalizados e tem sido utilizado em momentos de crise política no país. O rap é um exemplo de como a música pode ser uma forma poderosa de expressão artística e de comunicação entre as pessoas e seus pensamentos.
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By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.