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A ascensão do vôlei feminino no Brasil pode ser explicada por diversos fatores, como a paixão do brasileiro pelo esporte, o investimento de patrocinadores e o trabalho árduo dos atletas e treinadores.

A trajetória do vôlei feminino no país começou no final dos anos 70, quando a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) criou a primeira seleção feminina. Na época, o vôlei era considerado um esporte exclusivamente masculino e a equipe feminina teve que enfrentar muitos preconceitos e desafios para se consolidar.

Mas, aos poucos, o time começou a se destacar internacionalmente, como no Mundial de 1982, quando conseguiu uma histórica vitória sobre a União Soviética. Nesse mesmo ano, a CBV fundou o Campeonato Nacional de Vôlei Feminino, que se tornou uma importante competição para o crescimento do esporte no país.

Nos anos 90, a evolução do vôlei feminino no Brasil ficou ainda mais evidente. A equipe brasileira conquistou várias medalhas em competições internacionais, como o Mundial de 1994 e os Jogos Pan-Americanos de 1995 e 1999.

Nos Jogos Olímpicos, porém, a seleção brasileira ainda não havia conseguido alcançar o pódio. O melhor resultado até então tinha sido um quarto lugar em Atlanta, em 1996.

Mas tudo mudou nos Jogos de Sydney, em 2000. Sob o comando do técnico Marco Aurélio Motta, a equipe conquistou a medalha de bronze, em uma campanha histórica que contou com grandes atuações de jogadoras como Leila, Fernanda Venturini, Virna e Adriana Samuel.

A partir daí, o vôlei feminino no Brasil entrou em uma verdadeira era de ouro. Em Atenas, em 2004, a seleção chegou à final pela primeira vez, mas perdeu para a China. Em Pequim, em 2008, veio a tão sonhada medalha de ouro, com uma vitória emocionante sobre os Estados Unidos na final.

A conquista do ouro olímpico abriu caminho para uma série de outros títulos importantes. A seleção brasileira ganhou o Grand Prix, principal competição do vôlei feminino, seis vezes seguidas, de 2004 a 2009.

Em 2011, veio o primeiro título mundial, conquistado na Itália. E em Londres, em 2012, o Brasil chegou novamente à final olímpica, mas acabou ficando com a prata depois de perder para os Estados Unidos.

Ainda assim, o vôlei feminino brasileiro continuou em alta. Em 2014, a seleção ganhou o Campeonato Mundial, disputado em casa, com uma campanha arrasadora que incluiu uma vitória histórica sobre as russas por 3 sets a 0 na final.

Nos últimos anos, porém, a equipe passou por uma renovação e teve que lidar com algumas derrotas inesperadas. Em 2016, nos Jogos do Rio, o Brasil foi eliminado nas quartas de final e ficou fora do pódio pela primeira vez desde 1992.

Mas a história do vôlei feminino brasileiro é marcada por uma capacidade de superação e de renovação. E é isso que a equipe está fazendo agora, vislumbrando um futuro ainda mais brilhante.

O time tem novos talentos, como Gabi e Tandara, e a experiente levantadora Fabíola voltou à seleção depois de ser mãe. O técnico José Roberto Guimarães, um dos maiores nomes da história do vôlei feminino brasileiro, continua à frente da equipe.

E, acima de tudo, o Brasil tem uma torcida apaixonada e exigente, que sabe reconhecer a grandeza das conquistas e que está sempre pronta para apoiar suas jogadoras. É esse apoio que faz a diferença e que ajuda a explicar a ascensão do vôlei feminino no Brasil.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.