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A música é uma das formas de expressão mais poderosas e influentes da nossa sociedade. Desde os tempos antigos, ela tem sido usada para transmitir ideias, contar histórias e provocar emoções. Além disso, a música também teve um papel importante na história política, sendo usada como um instrumento para protesto e mudança social. No Brasil, não é diferente, a música e a política andam de mãos dadas, e os artistas brasileiros têm sido ativos em questões sociais há décadas. Neste artigo, exploraremos a relação entre música e política no Brasil, analisando como os artistas brasileiros se envolveram em questões sociais ao longo dos anos.

Primeiramente, é importante destacar a importância da música na cultura brasileira. Como um país tão diverso, a música é uma forma de expressão que está presente em todos os cantos do Brasil, seja no samba, no forró, no funk ou em qualquer outro gênero musical. A música brasileira tem o poder de unir as pessoas, promover a diversidade cultural e transmitir mensagens importantes.

Música e política no Brasil têm uma história conjunta desde o período da ditadura militar (1964-1985), quando a música foi usada como uma forma de protesto e resistência ao regime autoritário que censurava a arte. Artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, foram exilados por suas músicas e posições políticas.

Nos anos 80 e 90, a música brasileira continuou a ser uma voz da mudança social, com artistas como Legião Urbana e Cazuza, que usaram a música como uma plataforma para expressar suas opiniões sobre questões políticas e sociais. A música dos “anos de chumbo” ressurgiu com essa energia, com bandas de rock como Titãs, Ira!, RPM e Ultraje a Rigor, além de artistas solos como Léo Jaime, Kid Abelha e Marina Lima.

Nos anos 2000, a música brasileira continuou a ser uma plataforma para questões sociais e políticas, com artistas que usam seus shows e suas redes sociais para chamar a atenção para causas como a inclusão de pessoas LGBTQI+, o racismo, o machismo e a desigualdade social. Uma das maiores referências desse período é a cantora e compositora baiana, Pitty, que mudou o cenário do rock nacional ao trazer uma letra que explicava os problemas da sociedade para rodas de mosh.

Alguns artistas brasileiros também se envolveram em campanhas políticas e eleitorais. Um exemplo disso é o movimento musical “Vem Pra Rua”, criado em 2013, como resposta ao governo do PT. Além disso, vários artistas brasileiros escolheram se envolver diretamente na política, como o rapper Emicida, que foi escolhido pelo partido PSOL para concorrer ao cargo de vereador na cidade de São Paulo em 2016 e o cantor Netinho de Paula, que foi eleito para o cargo de deputado federal pelo PDT em São Paulo em 2014.

No entanto, a relação entre música e política no Brasil nem sempre tem sido positiva. Em 2018, o cantor Roger, da banda Ultraje a Rigor, foi criticado por comentários polêmicos e machistas em relação a uma vereadora assassinada no Rio de Janeiro. Além disso, o cantor Lobão tem se envolvido em várias controvérsias políticas ao longo dos anos, tendo apoiado a ditadura militar e sendo crítico do governo do PT.

Em resumo, a música é uma das formas mais poderosas de expressão e tem sido uma plataforma importante para a mudança social e política no Brasil. Desde os tempos da ditadura militar, até os dias atuais, artistas brasileiros têm sido ativos em questões sociais, usando suas músicas e sua influência para chamar a atenção para muitas questões que afetam a sociedade como um todo. No entanto, é importante lembrar que a relação entre música e política nem sempre é fácil. Por isso, é fundamental que os artistas brasileiros sejam conscientes de sua influência e responsabilidade em relação às mensagens que transmitem e às causas que defendem.
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By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.