Mon. Sep 23rd, 2024
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As conquistas do esporte feminino no Brasil são marcadas por uma história de lutas e superações pelas mulheres. O esporte é um grande meio de transformação social e emocional, que proporciona inúmeras possibilidades de desenvolvimento pessoal e profissional. Ainda assim, o caminho percorrido até o reconhecimento total do potencial feminino no esporte não foi fácil.

Uma das pioneiras da luta pela quebra de estereótipos na sociedade brasileira foi a jogadora de basquete Hortência Marcari, que já em 1983 começava suas conquistas no mundo esportivo. Treinando desde pequena, ela se tornou a referência feminina em superação de dificuldades e conquistou diversos títulos, entre eles o primeiro ouro olímpico de uma equipe feminina brasileira, em 1994.

Outra esportista que marcou a história brasileira, principalmente no futebol, é a rainha Marta Vieira da Silva. Natural de Dois Riachos, sertão alagoano, Marta é uma das maiores expoentes do esporte no mundo. Sua trajetória profissional passa por clubes como o Umeå IK, da Suécia, e pelo Orlando Pride, dos Estados Unidos. Além disso, ela já foi eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo pela FIFA.

Essas duas atletas, juntamente com muitas outras, foram referências para que outras mulheres se inspirassem e também desbravassem os campos, quadras e piscinas. O apoio a esse empoderamento feminino veio com a crescente participação das mulheres no esporte com a criação de leis que visavam garantir a igualdade de gêneros.

Foi a partir deste movimento que se consolidou a criação da Lei 9.615/98, conhecida como Lei Pelé. Esta lei reconheceu a prática desportiva feminina, garantindo-lhe a igualdade de oportunidades em relação aos homens, além de estabelecer regras sobre a organização, exploração e promoção do futebol profissional no Brasil.

Mais tarde, outra lei de grande importância foi o Plano Nacional do Esporte, aprovado em 2012. Ele estabeleceu metas que promoviam o acesso igualitário de homens e mulheres às diversas modalidades esportivas, além de fomentar a pesquisa na área de esportes e incentivar a promoção de eventos esportivos em todo território brasileiro.

Essas conquistas resultaram em um aumento significativo no número de mulheres que hoje competem em diferentes modalidades esportivas, como atletismo, vôlei, futebol, boxe, entre outros. A presença feminina nas arquibancadas dos estádios também cresceu, já que muitas mulheres acompanhavam do lado de fora, o que virou passado.

No futebol, por exemplo, é possível notar um crescimento exponencial na participação das mulheres em competições. A cada temporada, mais clubes profissionais são criados, mais torneios são organizados e as condições de trabalho para as jogadoras, embora ainda não sejam perfeitas, são cada vez mais reconhecidas.

Um exemplo disso é a Copa do Mundo de Futebol Feminino que ocorre a cada quatro anos. Em sua vigésima edição, em 2019, foi um marco histórico para as mulheres em todo o mundo, não só pela importância do evento, mas também pelo reconhecimento da mídia e do público geral.

Outro esporte que teve um processo de fortalecimento feminino foi o MMA. A primeira grande referência da modalidade foi a lutadora Débora Ferreira, que carrega consigo títulos em campeonatos nacionais e internacionais, uma bela história de vida e um enorme carisma. Ela foi uma das pioneiras do MMA feminino no Brasil e ainda é lembrada como uma das melhores lutadoras da história.

Em conclusão, as conquistas do esporte feminino no Brasil são muitas e, apesar de ainda haver muito o que fazer em relação ao reconhecimento e apoio das atletas, a luta para a consolidação da igualdade de gênero no esporte continua. O empoderamento feminino no esporte é uma forma importante de mudança social, educando e inspirando gerações de mulheres a assumirem o controle de suas próprias vidas e a alcançarem as suas conquistas.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.