Tue. Sep 24th, 2024
dance music


A história do movimento Dance Music no Brasil é tão rica e diversificada que levaria horas para descrever todas as nuances e momentos marcantes. Desde os primórdios da cultura disco nos anos 70 até os festivais e shows de renome internacional que inundam o país atualmente, a cena da música eletrônica no Brasil passou por inúmeras transformações e conquistou um lugar de destaque no cenário mundial.

Para entender o passado do movimento Dance Music no Brasil, é preciso voltar aos anos 70, quando a cultura disco começou a se firmar no país. A disco music, importada dos Estados Unidos, ganhou popularidade nas discotecas e casas noturnas, com artistas como Donna Summer e Bee Gees embalando as pistas de dança. A música eletrônica, no entanto, ainda era incipiente e feita principalmente por bandas de rock experimental.

Foi somente na década de 80 que a música eletrônica começou a se consolidar como um gênero próprio no Brasil. O surgimento das primeiras academias de DJs e a popularização dos equipamentos de mixagem foram fundamentais para impulsionar o movimento. Nessa época, surgiram festas temáticas e clubs voltados exclusivamente para a música eletrônica, trazendo as sonoridades do techno, house e new wave.

Nos anos 90, o movimento Dance Music no Brasil começou a ganhar ainda mais força com a popularização dos raves. As festas em locais abertos, geralmente longe dos centros urbanos, atraíam milhares de jovens em busca de uma experiência única e imersiva. Nessa época, surgiram também os primeiros festivais de música eletrônica no país, como o Skol Beats e o XXXperience, que se tornaram referências e influenciaram gerações futuras de artistas e produtores.

A virada do milênio marcou um novo momento para o movimento Dance Music no Brasil. A ascensão da internet e das redes sociais possibilitou uma maior divulgação e interação entre os artistas e o público. O surgimento dos primeiros programas de rádio especializados em música eletrônica, como o Energia 97 e o Metropolis, ampliou ainda mais a visibilidade do gênero.

A partir de 2010, o Brasil se tornou palco de grandes festivais de música eletrônica que atraem públicos enormes de diversas partes do mundo. O Tomorrowland Brasil, por exemplo, é uma das edições internacionais do famoso festival belga e reúne centenas de artistas em um final de semana de pura festa e música.

Além disso, o país viu o surgimento de DJs e produtores de renome mundial, como Alok, Vintage Culture, Gui Boratto e muitos outros. Esses artistas brasileiros colocaram o país no mapa da música eletrônica global, conquistando fãs não só no Brasil, mas também ao redor do mundo.

O futuro do movimento Dance Music no Brasil é promissor. Com a expansão da cena eletrônica para além dos grandes centros urbanos, cada vez mais cidades do interior têm se tornado palco de festas e eventos de música eletrônica. Além disso, a integração da música eletrônica com outros gêneros, como o pop e o funk, tem resultado em novos estilos e tendências, tornando a cena ainda mais diversificada e empolgante.

Portanto, a história do movimento Dance Music no Brasil é uma trajetória de sucesso e evolução. Do surgimento da disco music nos anos 70 até a expansão dos festivais e artistas renomados atualmente, a música eletrônica conquistou seu espaço e continua a encantar e mobilizar pessoas de todas as idades e origens. Com um futuro brilhante pela frente, o movimento Dance Music no Brasil promete surpreender e encantar ainda mais.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.