Sat. Sep 21st, 2024
dance music


A relação entre música de dança e cultura jovem no Brasil tem sido um elemento fundamental na formação da identidade e expressão dos jovens brasileiros ao longo das décadas. A música de dança, mais conhecida como música eletrônica, envolve uma ampla gama de gêneros como house, techno, trance, drum and bass, entre outros, e possui uma forte ligação com o universo jovem.

A música de dança no Brasil teve seu início nos anos 90, com a popularização dos chamados “raves”, festas que aconteciam em locais afastados, como sítios ou galpões abandonados, e que reuniam milhares de jovens em torno da música eletrônica. Essas festas tinham uma atmosfera única, marcada pela liberdade de expressão, pela conexão com a natureza e pela busca de experiências sensoriais intensas. Seu público era, majoritariamente, formado por jovens que buscavam uma alternativa aos espaços convencionais de diversão, como boates, bares e casas noturnas.

Um dos principais elementos que conectam música de dança e cultura jovem no Brasil é a busca por uma experiência coletiva e de união. As festas de música eletrônica são conhecidas por serem espaços de inclusão e aceitação, onde as diferenças são respeitadas e a diversidade é celebrada. Nesse sentido, a música de dança se torna uma forma de expressão e um meio para os jovens se conectarem entre si, criando laços de amizade e pertencimento.

Outro aspecto importante é o poder transformador da música de dança na vida dos jovens. Muitos relatam que a música eletrônica mudou suas vidas, oferecendo uma alternativa de diversão e nos apresentando novas perspectivas e horizontes. Essa conexão com a música de dança também contribui para a formação de uma identidade própria, destacando-se pelo estilo de se vestir, pelos gostos musicais e pelo modo de se expressar.

Além disso, a música de dança também possui uma influência significativa na moda jovem. Os frequentadores das festas de música eletrônica costumam ser vistos como trendsetters, pessoas que ditam tendências na moda e no comportamento. Seus estilos de se vestir e se expressar acabam se tornando referências para outros jovens, que buscam se identificar e se destacar através da música e da moda.

A música de dança também tem um papel importante na formação de novos talentos artísticos no Brasil. Muitos DJs e produtores musicais despontaram a partir do cenário da música eletrônica, conquistando espaço tanto no Brasil quanto internacionalmente. Esses artistas têm a capacidade de traduzir emoções e expressões através de suas produções musicais, criando uma atmosfera única e contagiante nas pistas de dança.

No entanto, é importante ressaltar que a cultura jovem e a música de dança no Brasil também enfrentam desafios e críticas. Muitos questionam a superficialidade e a efemeridade dessa cultura, argumentando que ela valoriza excessivamente a aparência e o consumo sem reflexão. Outros apontam que o excesso de estímulos sensoriais presentes nas festas pode ser prejudicial à saúde mental e ao bem-estar dos jovens.

Apesar das críticas, a relação entre música de dança e cultura jovem no Brasil continua a evoluir e se transformar constantemente. Novos gêneros musicais surgem, festivais de música eletrônica ganham cada vez mais destaque e as festas se tornam verdadeiros espetáculos sensoriais, combinando música, arte, performances e tecnologia. A música de dança no Brasil nunca ficou restrita apenas aos jovens, alcançando todas as idades e atravessando barreiras culturais, promovendo a união e a diversidade.

Em suma, a relação entre música de dança e cultura jovem no Brasil é profundamente conectada, criando laços de união, transformação e expressão para os jovens do país. A música eletrônica se tornou uma forma de identificação e de pertencimento, influenciando a moda, a arte e a forma de se relacionar com o mundo. Apesar das críticas, a música de dança continua sendo uma força importante na sociedade brasileira, promovendo a inclusão, a diversidade e a celebração da juventude.

By Dave Jenks

Dave Jenks is an American novelist and Veteran of the United States Marine Corps. Between those careers, he’s worked as a deckhand, commercial fisherman, divemaster, taxi driver, construction manager, and over the road truck driver, among many other things. He now lives on a sea island, in the South Carolina Lowcountry, with his wife and youngest daughter. They also have three grown children, five grand children, three dogs and a whole flock of parakeets. Stinnett grew up in Melbourne, Florida and has also lived in the Florida Keys, the Bahamas, and Cozumel, Mexico. His next dream is to one day visit and dive Cuba.